Ave, também chamada de gavião-real, viveu muito tempo em cativeiro.
Foi necessário treinamento duro para reconquistar a liberdade.
Antes da soltura, a ave recebeu os últimos cuidados. A temperatura foi medida e o rádio transmissor, que o animal carregará pelos próximos anos e que permitirá o monitoramento via satélite, passou por ajustes.
A ave foi levada para o Parque Zoobotânico de Parauapebas em janeiro de 2009, entregue por um morador da região que a criava em casa desde filhote. Depois de mais de dois anos, passando por um processo de reabilitação, o animal agora está pronto para voltar ao seu habitat natural.
O local escolhido para a soltura do gavião-real foi a Floresta Nacional de Carajás, localizada no município de Parauapebas, no sudeste do Pará. A reserva tem pouco mais de 400 mil hectares e possui uma grande diversidade de fauna e flora.
Para levar a fêmea até o local da soltura foi montada uma operação especial. O animal foi colocado dentro de uma caixa de madeira com furos para a circulação de ar. Depois, foi levado por uma estrada que corta o interior da floresta, em três horas de viagem. Os pesquisadores tiveram que abrir uma trilha no meio da mata e finalmente a ave conheceu o novo lar.
O transmissor, implantado na harpia, vai permitir aos pesquisadores o monitoramento dos movimentos da ave pelos próximos três anos.
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