Manifestação vai ocupar Esplanada no mesmo horário do desfile cívico.
Marcha foi organizada pela internet; 20 mil pessoas confirmaram presença.
Mobilização para manifestação foi feita pelas redes sociais(Foto: Divulgação)
Com concentração a partir das 9h desta quarta-feira (7) em frente ao Museu Nacional de Brasília, a Marcha contra a Corrupção pretende levar o luto para as comemorações da independência do país. A manifestação quer chamar a atenção para os escândalos envolvendo desvio de dinheiro público. Além da passeata na Esplanada dos Ministérios, estão previstos eventos em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
A mobilização e a divulgação da marcha foram feitas pelas redes sociais, onde mais de 20 mil pessoas confirmaram presença. A organização recomenda que os participantes usem roupas pretas ou uma faixa da mesma cor no braço. “Não temos nada a festejar no dia 7 de setembro. Pinte sua cara, vista sua camisa preta, vamos mostrar nossa indignação", diz a convocação da manifestação na rede.
Nesta terça-feira (6), a Ordem dos Advogados do Brasil no DF informou que vai disponibilizar apoio jurídico aos participantes da marcha.
“Por ter a obrigação legal de fazer respeitar a Constituição Brasileira, a Ordem colocará à disposição do público um grupo de advogados para defender o direito de ir e vir dos manifestantes e a liberdade de livre manifestação do pensamento do cidadão brasileiro”, ressaltou o presidente da OAB-DF, Francisco Caputo.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também manifestaram apoio à marcha.
De acordo com a organização, entre os alvos dos protestos estão os casos de corrupção nos ministérios dos Transportes, Turismo e Agricultura e a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo um pacote de dinheiro do esquema de corrupção do governo do Distrito Federal, conhecido como mensalão do DEM.
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