sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ambev quer expandir vendas de cervejas premium no mercado




A Ambev quer replicar as estratégias de suas marcas tradicionais de cerveja, como Brahma, Antarctica e Skol, às de preços maiores, as chamadas "premium". Um dos motores desse crescimento será a marca norte-americana recém-adquirida Budweiser.
O presidente da Ambev, João Castro Neves, esteve presente durante demonstração ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do sistema que inibe a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos em uma rede de supermercados na capital paulista.
Segundo Neves, a empresa deseja dobrar a participação das marcas "premium" no mix total das vendas. Segundo ele, a representatividade desse tipo de cerveja no portfólio de marcas da Ambev, em termos de volume, gira em torno de 4% a 5%. Neves ressalta que, em cinco anos, a empresa estima alcançar uma fatia entre 8% e 9% do total comercializado pela companhia.
Além da Budweiser, a Ambev atua nesse mercado também com as marcas Bohemia, Original e Stella Artois.
- Temos um poderoso bloco de marcas, e com 'Bud' temos o prestígio de uma marca internacional.
Neves ressaltou que os resultados da performance de venda da Budweiser sobre o desempenho consolidado da companhia devem ser alcançados no médio prazo. Segundo ele, ainda é cedo para fazer avaliações sobre a comercialização da marca, porque as vendas começaram em agosto.
O executivo destacou que as apostas neste segmento estão embasadas pelo crescimento do poder aquisitivo do consumidor brasileiro.
- Os ganhos [de renda] vêm de todas as classes sociais. Dessa forma, se tem aumento no consumo de bens [produtos] como um todo, o que acontece também com as cervejas 'premium'". Estou muito animado com 2012, principalmente pela proposta de reajuste de 14% do salário mínimo enviada pelo governo.
Para dar conta do aumento da demanda, a Ambev pretende investir até R$ 2,5 bilhões este ano, frente aos R$ 2 bilhões aplicados em 2010. Segundo ele, até outubro, a companhia inaugurará uma nova fábrica, em Pernambuco.
- Nos últimos dois anos, aumentamos entre 10% e 15% nossa capacidade produtiva.

 

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