Walmir Rosário (*)
O secretário da Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, tem demonstrado nos últimos seis anos à frente da sua Pasta ser um homem que assume e mantém o compromisso assumido.
Secretário na gestão Fernando Gomes, soube conduzir a Educação de Itabuna com maestria, principalmente assumindo o caos deixado pelo secretário anterior, Adeum Sauer, que transformou a educação numa mera estatística para receber recursos federais.
Tudo com a complacência e a cumplicidade do prefeito Geraldo Simões, cuja preocupação era a de produzir resultados (mesmo falsos), aprovando alunos a toque de caixa, com a simples finalidade de produzir números positivos. Um crime contra a educação.
Gustavo Lisboa assumiu a secretaria e pôs a mão na massa, sem alardes, sem reclamações, recolocou a locomotiva nos trilhos, deu dignidade à secretaria da Educação, por conseguinte aos professores, melhorando o aprendizado, com ganhos substanciais para os alunos.
Para colocar em prática esse projeto, o professor Gustavo Lisboa transformou a secretaria da Educação em uma “ilha”, no bom sentido. Esta providência evitou a contaminação da pasta pelo restante dos governos, o que foi aceito por Fernando Gomes e apenas tolerado pelo capitão Azevedo.
Tolerado, sim, apesar dos constantes ataques feitos contra a Secretaria da Educação, mas prontamente rechaçados por Gustavo Lisboa, algumas vezes até externando sua insatisfação, ao ponto de colocar o cargo à disposição.
Mas o bem venceu o mal e a Secretaria da Educação acumula resultados positivos em todos os setores, com o consequente reconhecimento da sociedade. Comparando com a música popular brasileira, seria uma: “ostra nasce no lodo, gerando pérola fina”.
Nesta quarta-feira (29), às 17 horas, no Itabuna Pálace Hotel, o secretário da Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, concede entrevista coletiva à imprensa regional para falar de suas ações frente à Pasta. Pelo menos a imprensa poderá retransmitir notícias boas à calejada população, cujos ouvidos são bombardeados por notícias ruins, produzidas, em grande parte pela administração municipal; outra parte fica por conta dos nossos vereadores.
Na coletiva, Gustavo Lisboa não poderá se esquivar de perguntas políticas, pois não é homem de meio termo. Há quem diga que as perguntas sobre uma possível candidatura a prefeito de Itabuna seria prontamente descartada por ele.
Caso isso ocorra, seria um “balde de água fria” na desiludida população de Itabuna, descrente de que políticos possam ser bons administradores. Mas nem tudo está perdido, afinal, ainda faltam um ano e meio para o registro de candidatura.
Faz bem lembrar – é importante – que os “fichas sujas” deverão ficar de fora da próxima eleição, mas, caso algum deles fuja ao bloqueio imposto pela lei, possa ser rejeitado pelos eleitores.
Bem que Gustavo Lisboa poderia assumir mais esse compromisso para um futuro bem próximo. Itabuna agradeceria.
(*) Jornalista, advogado