Assessor de Bolsonaro posta na rede um exemplo da inversão de valores que norteia a "esquerda" do MPF
01/02/2020 às 11:29JI JORNAL DA CIDADE ONLINE
A
instituição Ministério Público merece toda a nossa consideração e
apreço, sem dúvida. A Operação Lava Jato é um exemplo de sua grandeza.
Porém,
alguns integrantes da instituição não merecem nenhum respeito, haja
vista a mediocridade que os acomete, os absurdos que cometem e a mais
completa inversão de valores que os norteia.
Esta semana, o assessor da presidência da República Arthur Weintraub deu um claro exemplo nas redes sociais.
Eis o caso:
"O
Ministério Público Federal (MPF) denunciou, em 2017, o agente da
Polícia Rodoviária Federal (PRF) Renato Lucena Pereira por homicídio
doloso contra Natanael dos Santos Silva, ocorrido em setembro de 2009.
Na denúncia, o MPF pede que o agente responda pelo crime em julgamento
no Tribunal do Júri. Em caso de condenação, a pena varia de seis a 20
anos.
Na data do crime, a vítima e dois colegas
roubaram um carro em Taguatinga – cidade do entorno da capital
–,tentaram fugir e acabaram perseguidos por agentes da PRF. A
perseguição terminou com a morte de Natanael, que foi atingido na nuca
por um tiro de fuzil disparado por Renato Pereira. O agente e seus
colegas alegaram legítima defesa. No entanto, após a apuração dos fatos –
que incluiu a reprodução do homicídio e uma perícia criminal – o
procurador da República Ivan Cláudio Marx concluiu que o caso tratou-se
de um homicídio doloso.
O documento contém uma
análise, segundo a qual a arma utilizada por Natanael dos Santos Silva
“tinha capacidade para cinco tiros e foi recebida pela perícia cinco
cartuchos, dois deles com marcas de percussão na espoleta (não
deflagrados)”. Isso significa que nenhum dos cartuchos foi utilizado e,
portanto, não houve o disparo.
Para o MPF, a
constatação rechaça a narrativa apresentada pelos policiais rodoviários
federais e confirma que Renato Pereira tomou uma atitude
“desproporcional à motivação”.
O procurador
destacou ainda que, ao atirar anteriormente contra o veículo durante a
perseguição, o mesmo policial já adotara uma atitude temerária. “Com
isso poderia ter provocado um acidente vitimando todas as três pessoas
que estavam no veículo, principalmente considerando-se que este era
movido a gás natural”, reiterou. Ivan Marx frisa que desde 2010 uma
portaria interministerial, que estabelece diretrizes sobre o uso da
força pelos agentes de segurança pública, classifica a prática como
ilegítima.
Na ação, o MPF ainda enfatiza que,
sendo policial rodoviário federal e apto a usar armas de fogo, Renato
Pereira tem plena ciência de que só deve utilizá-las em situações
estritamente necessárias. “Portanto, ao efetuar um disparo de fuzil,
arma de extrema precisão com o intuito de repelir uma (suposta) ameaça
apresentada por Natanael dos Santos Silva, materializada no uso de arma
de fogo, sem que a vítima tivesse efetivamente efetuado qualquer disparo
–, pretendeu o resultado lesivo grave”, ressalta o procurador Ivan
Marx, concluindo que o ocorrido foi, de fato, um homicídio doloso."
Felizmente, a denúncia do procurador “Marx” não foi aceita pela justiça.
Ainda existem juízes...
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