Foto: Reginaldo Ipe
Vânia Galvão (PT)
O ano de 2015 já está no seu terceiro mês e alguns vereadores
da bancada de oposição da Câmara de Salvador ainda não viram a execução
das emendas parlamentares de 2014, instituídas pelo prefeito ACM Neto
(DEM) como uma grande novidade do seu governo, uma vez que tal apoio
nunca ocorreu por parte do Executivo Municipal. Os questionamentos vêm
ocorrendo desde o ano passado e tomaram força este ano, quando começaram
a circular nos bastidores informações de que membros da base do governo
na Casa tiveram de 70% a 100% de suas demandas atendidas, enquanto
oposicionistas, a exemplo de Vânia Galvão (PT), não tiveram nenhuma obra
anunciada.O prefeito ACM Neto, em maio de 2014, garantiu destinar três
emendas no valor de R$ 1 milhão para cada um dos 43 vereadores do
Legislativo municipal. As emendas seriam incluídas no orçamento do
município e executadas pelos órgãos da prefeitura. Segundo a petista
Vânia Galvão, não há dúvidas de que existe uma perseguição com os
oposicionistas que têm postura crítica na Casa. “Não tenho dúvidas de
que há perseguição desse governo, ao contrário do governo de Lula e
Wagner, que não procuraram discriminar a oposição. Neto está
discriminando principalmente a oposição que vai lá, cobra e critica”,
declarou. Ela relata ainda que enviou as propostas “muito bem
especificadas”. “Eu queria saber quais são os critérios que ele
estabeleceu. Estamos vivendo novamente perseguições políticas como no
passado?”, alfinetou. Sobre o assunto, o secretário municipal de
Relações Institucionais, e vereador licenciado, Heber Santana, afirmou
que muitas propostas não estavam claras, e, por isso, ainda não tinham
sido contempladas. Outro vereador que tem reclamado é Waldir Pires (PT).
As indicações dele foram todas destinadas ao Bairro da Paz: uma, no
valor de R$ 400 mil, para a reforma e reestruturação do posto de saúde
Orlando Imbassahy, e outras duas para pavimentar a Rua Princesa Izabel
da Paz ((R$ 300 mil) e construir área de esporte e lazer na Escola Nossa
Senhora da Paz (R$ 300 mil). “O posto de saúde recebeu uma pintura
simples. Não houve nenhuma reforma concreta como eu havia proposto”,
afirmou Pires em plenário na última semana. POLITICA LIVRE
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