Sede do Comércio, em Salvador, também não funciona na sexta-feira (6).
Cinco servidores passaram mal desde dedetização no fim de semana.
Sem expediente há quatro dias, o Fórum Antônio Carlos Araújo de
Oliveira, que funciona no prédio do Tribunal Regional do Trabalho da
Bahia (TRT-BA), no Comércio, em Salvador,
já deixou de realizar em torno de 2.340 audiências. O funcionamento da
Justiça do Trabalho da 5ª Região foi interrompido após cinco servidores
passarem mal depois que dedetização foi feita no prédio, no último final de semana.
O TRT informou que todas as audiências canceladas serão reagendadas conforme a disponibilidade de cada vara e que todos os interessados serão notificados. Cerca de seis mil pessoas, entre magistrados, servidores, advogados e terceirizados circulam no Tribunal diariamente, segundo informou a assessoria do órgão.
Vistoria
Segundo o TRT, a suspensão do atendimento na sexta atende a uma recomendação da Vigilancia Sanitária, que realizou, na quarta-feira (4), vistoria nas áreas onde os produtos químicos utilizados na dedetização do último fim de semana foram aplicados. A empresa responsável pela dedetização acompanhou a inspeção.
A Vigilância Sanitária informou que será preciso analisar cada caso
individualmente e que, após a conclusão do trabalho, será emitido um
parecer. Uma nova avaliação no local da Vigilância junto a técnicos da
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) está marcada para a sexta
com o objetivo de avaliar a possibilidade de permanência de resíduos e a
salubridade do prédio.
Em reunião realizada no Gabinete da Presidência, também na quarta, representantes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra5) e do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Público Federal da Bahia (Sindjufe-BA), solicitaram que o expediente continuasse suspenso até que o laudo fosse divulgado.
Segundo o TRT, o diretor da Secretaria de Administração, Maurício Borba, informou que o serviço de dedetização de rotina foi realizado de forma regular e com toda a certificação exibida, mas que "algo atípico - ainda não diagnosticado - aconteceu".
Caso
Inicialmente, o TRT divulgou que apenas um funcionário teria passado mal e que ele foi atendido pelo serviço médico do órgão, mas depois corrigiu a informação e disse que três funcionários terceirizados e dois servidores tiveram mal-estar.
Conforme o TRT, a empresa contratada para fazer a dedetização apresentou os produtos utilizados no serviço e afirmou que eles não ofereciam risco à saúde humana, em razão de suas características físico-químicas. Além disso, de acordo com o Tribunal, a empresa alegou que, como o serviço foi feito no sábado, já havia transcorrido o prazo máximo de decantação do produto, que é de seis horas, e o prédio poderia funcionar normalmente.
O Tribunal Regional, no entanto, convocou novamente a empresa responsável pela dedetização para apresentar novos esclarecimentos, já que funcionários passaram mal no local também nesta terça, três dias após o serviço.
Uma servidora, que não quis ser identificada, afirmou que o procedimento de dedetização é periódico, mas que foi a primeira vez que o problema aconteceu. "Quando chegamos pela manhã [na terça-feira], aparentemente não tinha nada, mas algumas pessoas sentiam a cabeça pesar, olhos e garganta coçando, língua pinicando, tosse. No fim da manhã, a gente começou a piorar. Começamos a ligar para a administração e para o serviço médico. Por volta das 12h, orientaram a suspensão", afirmou a servidora.
Prédio do TRT no Comércio está fechado desde
segunda-feira. (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Na sexta-feira (6), os trabalhos continuam suspensos, e as cerca de 585
audiências marcadas para o dia serão canceladas. O prédio do Comércio
possui 39 varas e cada uma realiza, por dia, média de 15 sessões.segunda-feira. (Foto: Reprodução/TV Bahia)
O TRT informou que todas as audiências canceladas serão reagendadas conforme a disponibilidade de cada vara e que todos os interessados serão notificados. Cerca de seis mil pessoas, entre magistrados, servidores, advogados e terceirizados circulam no Tribunal diariamente, segundo informou a assessoria do órgão.
Vistoria
Segundo o TRT, a suspensão do atendimento na sexta atende a uma recomendação da Vigilancia Sanitária, que realizou, na quarta-feira (4), vistoria nas áreas onde os produtos químicos utilizados na dedetização do último fim de semana foram aplicados. A empresa responsável pela dedetização acompanhou a inspeção.
Em reunião realizada no Gabinete da Presidência, também na quarta, representantes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra5) e do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Público Federal da Bahia (Sindjufe-BA), solicitaram que o expediente continuasse suspenso até que o laudo fosse divulgado.
Segundo o TRT, o diretor da Secretaria de Administração, Maurício Borba, informou que o serviço de dedetização de rotina foi realizado de forma regular e com toda a certificação exibida, mas que "algo atípico - ainda não diagnosticado - aconteceu".
Caso
Inicialmente, o TRT divulgou que apenas um funcionário teria passado mal e que ele foi atendido pelo serviço médico do órgão, mas depois corrigiu a informação e disse que três funcionários terceirizados e dois servidores tiveram mal-estar.
Conforme o TRT, a empresa contratada para fazer a dedetização apresentou os produtos utilizados no serviço e afirmou que eles não ofereciam risco à saúde humana, em razão de suas características físico-químicas. Além disso, de acordo com o Tribunal, a empresa alegou que, como o serviço foi feito no sábado, já havia transcorrido o prazo máximo de decantação do produto, que é de seis horas, e o prédio poderia funcionar normalmente.
O Tribunal Regional, no entanto, convocou novamente a empresa responsável pela dedetização para apresentar novos esclarecimentos, já que funcionários passaram mal no local também nesta terça, três dias após o serviço.
Uma servidora, que não quis ser identificada, afirmou que o procedimento de dedetização é periódico, mas que foi a primeira vez que o problema aconteceu. "Quando chegamos pela manhã [na terça-feira], aparentemente não tinha nada, mas algumas pessoas sentiam a cabeça pesar, olhos e garganta coçando, língua pinicando, tosse. No fim da manhã, a gente começou a piorar. Começamos a ligar para a administração e para o serviço médico. Por volta das 12h, orientaram a suspensão", afirmou a servidora.
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