Foto: Divulgação
Presidente Dilma Rousseff (PT)
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa
citou a presidenta Dilma Rousseff em um de seus depoimentos ao dizer
que recebeu solicitação para o repasse de R$ 2 milhões do caixa do PP
para financiar a campanha presidencial de Dilma, em 2010. O pedido,
segundo Costa, feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci,
coordenador da campanha de Dilma à época. No depoimento, o ex-diretor
diz acreditar que Palocci não ocupava mais nenhum cargo no governo
federal quando fez a solicitação. Costa declara ainda não ter certeza se
o pedido foi feito por pessoalmente por Palocci, ou por um assessor.Em
um de seus depoimentos, Alberto Yousseff desmentiu a afirmação do
ex-diretor da estatal. Diante disso, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, pede apuração do suposto repasse. “Por meio do teor da
narrativa, a suposta solicitação da vantagem deve ser apurada em relação
a quem teria feito”.O nome de Palocci é um dos que aparecem na lista
entregue por Janot ao ministro Teori Zavarski, do Supremo Tribunal
Federal (STF). O inquérito sobre ele, no entanto, será remetido à
Justiça Federal no Paraná. O nome de Dilma Rousseff, apesar de citado,
não consta na lista. Conforme o próprio Janot explica em sua petição a
Zavarski, a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos
anteriores ao exercício da Presidência da República. “[...] há total
impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência
de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções. […]
Portanto, como assentado pelo Supremo Tribunal Federal, não há
viabilidade jurídica para apuração dos fatos em detrimento da Presidente
da República”. Hoje (6), Zavarski autorizou a abertura de 28 pedidos de
inquérito contra autoridades denunciadas no âmbito das delações
premiadas da operação Lava Jato. No total, foram citados, entre outros,
22 deputados e 12 senadores POLITICA LIVRE
Agência Brasil
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