Categoria não entrou em acordo com plano, sobre valor pago por consulta.
Audiência de conciliação será realizada na próxima segunda-feira (18).
Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (12), o Sindicato
dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) decidiu por unanimidade que a
paralisação do atendimento pelo plano Bradesco Saúde continua na Bahia.
Os médicos deixaram de aceitar o plano em 25 de junho, após a empresa não ter entrado em um acordo com a categoria com relação aos valores pagos por consulta. Ainda não há data definida para uma nova assembleia.
De acordo com Francisco Jorge Silva Magalhães, presidente do Sindimed, "como não houve uma sinalização do Bradesco Saúde, em termos de proposta, mantivermos a paralisação dos atendimentos".
Magalhães informou que na próxima segunda-feira (18), às 9h, uma audiência de conciliação está marcada na sede da Justiça do Trabalho, localizada no bairro do Comércio.
Em 29 de julho, o Sindimed entrou com uma ação civil pública contra a seguradora. De acordo com o assessoria do sindicato, a ação interposta pelos médicos cobra recomposição de reajustes ao longo de 10 anos. Na avaliação da categoria, o plano fez novas adaptações no valor das mensalidades dos assegurados, e parte dessa quantia não foi passada aos médicos.
Na época, a Bradesco Saúde informou em nota que está entre as operadoras privadas que, nacionalmente, melhor remuneram o ato médico. A assessoria do plano também disse que reajusta anualmente os valores das consultas e de procedimentos médicos acima da inflação geral e dos índices de reajuste anual de mensalidades autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A Bradesco Saúde ainda ressaltou, por meio da nota, que "a sua Central de Atendimento não tem registrado problemas estruturais de assistência para os seus milhares de segurados no Estado da Bahia".
Segundo o Procon, durante o período de paralisação dos atendimentos, o
órgão e a Agência Nacional de Saúde (ANS) têm recebido denúncias com
relação à má prestação de serviços do plano. O órgão de defesa do
consumidor destaca que "os segurados não conseguem iniciar nem dar
continuidade aos procedimentos, o que representa um risco iminente à
vida, saúde e segurança dos consumidores".
Em medida liminar, foi requerido que a Bradesco Saúde efetive o plano de contingenciamento, divulgando através de todos os meios de comunicação de grande circulação, além de envio de carta e e-mail aos segurados, um contato pelo qual os segurados possam solicitar a indicação de um médico referenciado que faça o atendimento pelo plano.
O pedido de liminar diz ainda que, caso não haja prestadores referenciados na localidade do segurado, o Bradesco Saúde deve garantir ao consumidor optar pela realização do serviço de forma particular, sendo obrigado o reembolso de forma integral.
Caso o segurado não disponha do valor necessário para o pagamento do serviço, ele pode solicitar ao Bradesco Saúde que indique um local de atendimento em rede não referenciada, devendo o plano arcar com os custos dos procedimentos, sob multa diária de R$ 200 mil por descumprimento da liminar.
Os médicos deixaram de aceitar o plano em 25 de junho, após a empresa não ter entrado em um acordo com a categoria com relação aos valores pagos por consulta. Ainda não há data definida para uma nova assembleia.
De acordo com Francisco Jorge Silva Magalhães, presidente do Sindimed, "como não houve uma sinalização do Bradesco Saúde, em termos de proposta, mantivermos a paralisação dos atendimentos".
Magalhães informou que na próxima segunda-feira (18), às 9h, uma audiência de conciliação está marcada na sede da Justiça do Trabalho, localizada no bairro do Comércio.
Em 29 de julho, o Sindimed entrou com uma ação civil pública contra a seguradora. De acordo com o assessoria do sindicato, a ação interposta pelos médicos cobra recomposição de reajustes ao longo de 10 anos. Na avaliação da categoria, o plano fez novas adaptações no valor das mensalidades dos assegurados, e parte dessa quantia não foi passada aos médicos.
Na época, a Bradesco Saúde informou em nota que está entre as operadoras privadas que, nacionalmente, melhor remuneram o ato médico. A assessoria do plano também disse que reajusta anualmente os valores das consultas e de procedimentos médicos acima da inflação geral e dos índices de reajuste anual de mensalidades autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A Bradesco Saúde ainda ressaltou, por meio da nota, que "a sua Central de Atendimento não tem registrado problemas estruturais de assistência para os seus milhares de segurados no Estado da Bahia".
Em medida liminar, foi requerido que a Bradesco Saúde efetive o plano de contingenciamento, divulgando através de todos os meios de comunicação de grande circulação, além de envio de carta e e-mail aos segurados, um contato pelo qual os segurados possam solicitar a indicação de um médico referenciado que faça o atendimento pelo plano.
O pedido de liminar diz ainda que, caso não haja prestadores referenciados na localidade do segurado, o Bradesco Saúde deve garantir ao consumidor optar pela realização do serviço de forma particular, sendo obrigado o reembolso de forma integral.
Caso o segurado não disponha do valor necessário para o pagamento do serviço, ele pode solicitar ao Bradesco Saúde que indique um local de atendimento em rede não referenciada, devendo o plano arcar com os custos dos procedimentos, sob multa diária de R$ 200 mil por descumprimento da liminar.
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