Movimento dos Sem Terra está acampado em distrito de Piracicaba.
Polícia Militar marcou retirada das famílias do local para quinta-feira.
pelo MST (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
"Não se está discutindo a propriedade nos autos, mas a posse e, nesse passo, entendo que a documentação trazida pela inicial (MST) continua a justificar a liminar", escreveu o juiz na decisão.
As famílias acampadas defendem que a área ocupada é da União e deve ser usada para a reforma agrária. O governo federal, no entanto, nega ter conhecimento ou propriedade sobre o local. Três indústrias canavieiras entraram com ação para requerer a posse.
No último dia 6, um oficial de Justiça notificou a liderança do grupo a deixar a área ocupada em Tupi. A notificação determinava a saída imediata, mas foi dado prazo para a saída espontânea e agendada a reintegração para quinta-feira.
O MST está em Tupi desde 19 de outubro, quando saiu da Fazenda Lavínia, às margens da Rodovia Hermínio Petrin (SP-308), que ficou ocupada por dois meses. O antigo acampamento foi desocupado antes da chegada da PM para a reintegração de posse determinada pela Justiça.
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