Eles entregaram carta com reivindicações ao governador em exercício.
Movimento promove a discussão sobre o tema em vários municípios.
Marina Fontenele
Do G1 SE
Grupo pede políticas públicas para mulheres (Foto: Marina Fontenele/G1)
Dezenas de pessoas participaram de ato público na manhã desta
segunda-feira (25) em caminhada que saiu da Praça da Bandeira até o
Palácio do Governo em
Aracaju, em
Sergipe.
O Movimento Mulheres em Luta (MML) lembrou o Dia Latino-Americano e
Caribenho de Combate à Violência Contra as Mulheres para entregar uma
carta ao governador em exercício,
Jackson Barreto.
Na pauta de reivindicação, o movimento pede a construção de delegacias
especializadas no atendimento à mulher com funcionamento durante 24
horas nas maiores cidades do estado, construção de casas de abrigo para
as que saem de suas moradias e estão em situação de risco e atendimento
psicológico às mulheres e filhos.
Políticas públicas que ajudam no combate a esse tipo de crime também
foram citadas, tais como qualificação profissional para as mulheres e
construção de creches. “Não há dados precisos da quantidade de casos de
violência porque muitas mulheres ainda têm medo de denunciar. Nós já
começamos a fazer um trabalho de conscientização em todos os locais onde
a CSP/Conlutas atua. A nossa ideia é expandir essas atividades a todos
os municípios e, além disso, também vamos intensificar o trabalho de
cobrança de atitudes do governo para minimizar esses casos e as
consequências deles”, destaca Gilvani Alves, coordenadora do MML.
"A mulher tem que ser respeitada porque ela é uma preciosidade e não uma escrava", diz agricultor
(Foto: Marina Fontenele/G1)
Agricultores dos municípios de
Poço Redondo,
Arauá, Santo Amaro,
Tomar do Geru,
Itabaiana e
Frei Paulo
também participaram do ato público. “A mulher tem que ser respeitada
porque ela é uma preciosidade e não uma escrava. No assentamento Celso
Furtado, em Frei Paulo, não tem casos de violência porque sempre
conversamos sobre o assunto e essa conscientização precisa ser
estimulada em vários lugares, principalmente nos mais distantes como nos
povoados”, afirma o produtor rural José Jesus, de 47 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário