Consórcio responsável pela administração da arena fecha contrato com a Itaipava até 2023. Acordo prevê pagamento de R$ 10 milhões por ano
A estrutura totalmente modernizada não será a única novidade da Fonte
Nova para o Ba-Vi inaugural do próximo domingo. Nesta segunda-feira, o
consórcio responsável pela administração da arena anunciou a assinatura
de um contrato de naming rights com o Grupo Petrópolis. Por R$ 100
milhões, o estádio baiano passará a ser chamado de Itaipava Arena Fonte
Nova até o ano de 2023. O nome do governador Octávio Mangabeira, que
batizou o antigo estádio durante mais de 50 anos, ficou no passado, com
os escombros da estrutura demolida em 2010.
Contrato de naming rights foi anunciado durante coletiva na Arena Fonte Nova (Foto: Thiago Pereira)
Pelo contrato, a Fonte Nova receberá o valor de R$ 10 milhões por ano
da cervejaria, que terá exclusividade na comercialização de produtos
como cervejas, isotônicos e energéticos dentro das dependências da
arena. O acordo já é válido para o Ba-Vi de domingo, quando serão
vendidas cerveja sem álcool para o torcedor, já que o estatuto do
torcedor impede o comércio de bebidas alcóolicas em partidas de futebol.
Segundo o secretário de Comunicação do Governo do Estado, Robinson Almeida, o valor pago pela cervejaria será dividido entre a administração pública e o consórcio responsável pelo estádio. Os cofres do Governo, no entanto, não receberão a verba, já que ela servirá para abater a contrapartida que tem que ser paga pela construção da arena. Ao invés de ganhar, administração pública baiana deixará de gastar.
- O modelo de exploração previsto para a Fonte Nova é de que o consórcio administra o estádio e o lucro é dividido, assim como o prejuízo. No entanto, não significa que os R$ 100 milhões serão divididos integralmente. São cerca de R$ 800 mil ao mês. Vamos supor que a despesa mensal é de R$ 500 mil. Logo, o lucro será de R$ 300 mil, valor que, neste caso, seria dividido entre a Arena Fonte Nova e o Governo do Estado, que usará esse dinheiro para amortizar as contraprestações que têm que ser pagas nos próximos anos – disse Robinson Almeida.
Naming rights durante a Copa
Durante a Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo de 2014, o estádio baiano voltará a ser chamado apenas de Arena Fonte Nova. Por exigências da Fifa, todo contrato de naming rigths deve ser suspenso durante a realização das competições. De acordo com Frank Alcântara, presidente do consórcio, a pausa já estava prevista no acordo feito com a cervejaria.
- Temos a obrigatoriedade legal de entregar a arena para Fifa no dia 29 de maio livre de marcas. Eles têm um monte de patrocinadores que exibem suas marcas durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Teremos a reativação das marcas dos patrocinadores da arena após a copa das confederações. O Grupo Petrópolis sabia disso durante as negociações e aceitou tudo sem o menor problema - afirmou.
A mudança obrigatória, contudo, só vale para as competições realizadas pela Fifa. Durante os jogos válidos pelo Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Baiano, a Fonte Nova permanecerá com o nome da cervejaria, assim como a exclusividade na venda de produtos em suas dependências. O contrato também é válido para os shows musicais que serão realizados no estádio e independe dos acordos individuais de patrocínio firmados por cantores e bandas.
- Temos o DVD de Ivete no fim do ano a despeito de qualquer patrocínio da cantora ou da produção do evento, o acordo com o Grupo Petrópolis será mantido. Por exemplo, temos o Festival de Verão, que é realizado todo ano em Salvador e possui várias cotas de patrocínio. Diversos artistas que têm contrato com outras marcas se apresentam nele sem o menor problema. Será assim também na Arena Fonte Nova. Enquanto vigorar o contrato de naming rigths, não haverá possibilidade de apresentações com patrocínio de grupo concorrente – assegurou Frank Alcântara.
Segundo o secretário de Comunicação do Governo do Estado, Robinson Almeida, o valor pago pela cervejaria será dividido entre a administração pública e o consórcio responsável pelo estádio. Os cofres do Governo, no entanto, não receberão a verba, já que ela servirá para abater a contrapartida que tem que ser paga pela construção da arena. Ao invés de ganhar, administração pública baiana deixará de gastar.
- O modelo de exploração previsto para a Fonte Nova é de que o consórcio administra o estádio e o lucro é dividido, assim como o prejuízo. No entanto, não significa que os R$ 100 milhões serão divididos integralmente. São cerca de R$ 800 mil ao mês. Vamos supor que a despesa mensal é de R$ 500 mil. Logo, o lucro será de R$ 300 mil, valor que, neste caso, seria dividido entre a Arena Fonte Nova e o Governo do Estado, que usará esse dinheiro para amortizar as contraprestações que têm que ser pagas nos próximos anos – disse Robinson Almeida.
Naming rights durante a Copa
Durante a Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo de 2014, o estádio baiano voltará a ser chamado apenas de Arena Fonte Nova. Por exigências da Fifa, todo contrato de naming rigths deve ser suspenso durante a realização das competições. De acordo com Frank Alcântara, presidente do consórcio, a pausa já estava prevista no acordo feito com a cervejaria.
- Temos a obrigatoriedade legal de entregar a arena para Fifa no dia 29 de maio livre de marcas. Eles têm um monte de patrocinadores que exibem suas marcas durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Teremos a reativação das marcas dos patrocinadores da arena após a copa das confederações. O Grupo Petrópolis sabia disso durante as negociações e aceitou tudo sem o menor problema - afirmou.
A mudança obrigatória, contudo, só vale para as competições realizadas pela Fifa. Durante os jogos válidos pelo Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Baiano, a Fonte Nova permanecerá com o nome da cervejaria, assim como a exclusividade na venda de produtos em suas dependências. O contrato também é válido para os shows musicais que serão realizados no estádio e independe dos acordos individuais de patrocínio firmados por cantores e bandas.
- Temos o DVD de Ivete no fim do ano a despeito de qualquer patrocínio da cantora ou da produção do evento, o acordo com o Grupo Petrópolis será mantido. Por exemplo, temos o Festival de Verão, que é realizado todo ano em Salvador e possui várias cotas de patrocínio. Diversos artistas que têm contrato com outras marcas se apresentam nele sem o menor problema. Será assim também na Arena Fonte Nova. Enquanto vigorar o contrato de naming rigths, não haverá possibilidade de apresentações com patrocínio de grupo concorrente – assegurou Frank Alcântara.
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