Segundo blogueiro de viagens dos EUA, United o tirou do avião sem motivo.
Após repercussão do incidente, empresa afirma que vai abrir investigação.
Um blogueiro de viagens americano afirma ter sido expulso de um voo da United Airlines por ter tirado uma foto do seu assento.
Segundo um relato de seu blog Live and Let's Fly, o incidente ocorreu durante um voo de Newark para Istambul no último dia 14 de fevereiro.
Klink afirma que estava na classe executiva do avião quando tirou o iPhone para fotografar a tela do banco à sua frente (foto ao lado).
Segundo ele, uma comissária veio correndo em sua direção, dizendo que não poderia fazer as imagens e apontando para um aviso na revista de bordo que afirmava não ser permitido tirar fotografias dentro da aeronave.
Em seu relato, Klink diz que apenas sorriu, sem dizer nada, e não tirou mais fotos, mas sentiu necessidade de se explicar e chamou a comissária novamente. O blogueiro afirma ter pronunciado as seguintes palavras: “Quero que você entenda por que eu estava tirando fotos. Espero que você não pense que eu sou um terrorista. Aqui está o meu cartão de visitas. Eu escrevo sobre a United Airlines quase diariamente e o pessoal da United em Chicago inclusive conhece o meu blog”.
Klink quis conversar com o piloto, que teria dito que a comissária afirmou que ele continuou a tirar fotografias mesmo depois do aviso.
O passageiro afirmou que tentou argumentar, mas o capitão ameaçou chamar a polícia se ele não saísse.
“Ouvi sussurros na classe executiva e na econômica enquanto eu fazia o percurso da vergonha pelo corredor”, descreve o blogueiro.
Repercussão e resposta
O post no blog de Klink teve mais de 500 comentários e repercutiu na mídia americana.
Outras pessoas que estavam em seu voo enviaram relatos corroborando sua tese. “A falta de respeito com o passageiro e a grosseria da comissária nesse caso foi alarmante”, escreveu um deles.
Dois dias depois da publicação da história, Klink afirma que foi contatado via telefone por um representante do departamento de relações públicas da United, que conversou com ele por 25 minutos.
De acordo com o blogueiro, a empresa não ofereceu desculpas oficiais até agora, mas o representante expressou “apreço pela sua fidelidade” e garantiu que a United vai instaurar uma investigação interna sobre o ocorrido.
"Por razões de serviço e de segurança, nossas equipes podem ter de restringir a fotografia a bordo, particularmente quando clientes estão fazendo imagens de outros passageiros ou membros da tripulação sem consentimento", disse um porta-voz da companhia ouvido pelo site da rede NBC, acrescentando tatar-se de uma política adotada em 2010.
Klink afirma que não pretende culpar toda a companhia com base nas ações de apenas uma comissária e um piloto, mas espera que a empresa recupere sua confiança e mude os procedimentos para que outros passageiros não passem pela mesma experiência. “Certamente, uma pessoa mentirosa é uma ameaça de segurança maior do que um passageiro tirando foto do seu assento”, escreveu.
Reportagem sobre o incidente mostra a foto do
assento tirada pelo passageiro
(Foto: Reprodução/NBCNews.com)
Matthew Klink escreve sobre o mundo da aviação e viaja com tanta
frequência pela companhia aérea americana que já tem 950 mil milhas
acumuladas.assento tirada pelo passageiro
(Foto: Reprodução/NBCNews.com)
Segundo um relato de seu blog Live and Let's Fly, o incidente ocorreu durante um voo de Newark para Istambul no último dia 14 de fevereiro.
Klink afirma que estava na classe executiva do avião quando tirou o iPhone para fotografar a tela do banco à sua frente (foto ao lado).
Segundo ele, uma comissária veio correndo em sua direção, dizendo que não poderia fazer as imagens e apontando para um aviso na revista de bordo que afirmava não ser permitido tirar fotografias dentro da aeronave.
Em seu relato, Klink diz que apenas sorriu, sem dizer nada, e não tirou mais fotos, mas sentiu necessidade de se explicar e chamou a comissária novamente. O blogueiro afirma ter pronunciado as seguintes palavras: “Quero que você entenda por que eu estava tirando fotos. Espero que você não pense que eu sou um terrorista. Aqui está o meu cartão de visitas. Eu escrevo sobre a United Airlines quase diariamente e o pessoal da United em Chicago inclusive conhece o meu blog”.
saiba mais
Segundo ele, outro funcionário veio em seguida e disse que o capitão
não estava confortável com ele no voo e que por isso ele deveria pegar
suas coisas e ser realocado em outra aeronave para o mesmo destino.- Brasileiro conta como é viajar pela 'pior companhia aérea do mundo'
- Avião com excesso de peso só partiu após 'vaquinha', relata passageiro
- Conheça os luxos oferecidos aos passageiros de primeira classe
- Aeroportos nos EUA oferecem ioga para desestressar passageiros
- Confira dicas para reduzir o desconforto em viagens de avião
- Saiba como entreter as crianças em viagens de carro e de avião
Klink quis conversar com o piloto, que teria dito que a comissária afirmou que ele continuou a tirar fotografias mesmo depois do aviso.
O passageiro afirmou que tentou argumentar, mas o capitão ameaçou chamar a polícia se ele não saísse.
“Ouvi sussurros na classe executiva e na econômica enquanto eu fazia o percurso da vergonha pelo corredor”, descreve o blogueiro.
Repercussão e resposta
O post no blog de Klink teve mais de 500 comentários e repercutiu na mídia americana.
Outras pessoas que estavam em seu voo enviaram relatos corroborando sua tese. “A falta de respeito com o passageiro e a grosseria da comissária nesse caso foi alarmante”, escreveu um deles.
Dois dias depois da publicação da história, Klink afirma que foi contatado via telefone por um representante do departamento de relações públicas da United, que conversou com ele por 25 minutos.
De acordo com o blogueiro, a empresa não ofereceu desculpas oficiais até agora, mas o representante expressou “apreço pela sua fidelidade” e garantiu que a United vai instaurar uma investigação interna sobre o ocorrido.
"Por razões de serviço e de segurança, nossas equipes podem ter de restringir a fotografia a bordo, particularmente quando clientes estão fazendo imagens de outros passageiros ou membros da tripulação sem consentimento", disse um porta-voz da companhia ouvido pelo site da rede NBC, acrescentando tatar-se de uma política adotada em 2010.
Klink afirma que não pretende culpar toda a companhia com base nas ações de apenas uma comissária e um piloto, mas espera que a empresa recupere sua confiança e mude os procedimentos para que outros passageiros não passem pela mesma experiência. “Certamente, uma pessoa mentirosa é uma ameaça de segurança maior do que um passageiro tirando foto do seu assento”, escreveu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário