terça-feira, 15 de abril de 2025

Metade dos brasileiros considera fazer transição de carreira, mostra estudo

 


Áreas da tecnologia são consideraram as mais promissoras por 76% dos entrevistados; Inteligência emocional é citada como a habilidade comportamental mais importante para o movimento profissinal


(crédito: iStock)

É inegável que o trabalho é um dos pilares essenciais na vida moderna. Uma escolha que pode começar como um sonho de infância ou partir de uma definição mais racional, certamente é uma das grandes decisões na trajetória de todos. No entanto, diferentemente do que é tido por muitos, ela não precisa ser permanente. Realizar uma transição de carreira não só é possível, como vem sendo cada vez mais comum e desejado por muitos profissionais. 


É o que mostra uma pesquisa recente que revelou que metade dos brasileiros (51%) não só estão dispostos a fazerem uma transição de carreira no futuro, como acreditam que este tipo de movimento profissional será ainda mais comum para as atuais e novas gerações, segundo 56% dos entrevistados. Os dados são de um estudo realizado pela DataCamp, plataforma de cursos de dados e de inteligência artificial, que investigou a relação dos brasileiros com a ideia de mudar de profissão.


Ainda segundo o levantamento, uma parcela de 17% dos respondentes da pesquisa acham o movimento de transição de carreira positivo, mas tem receio de arriscar, enquanto outros 16% também encaram como ação benéfica, mas sentem que o mercado de trabalho não está favorável no momento. Apenas 6% dos entrevistados não consideram a possibilidade como promissora para si. 



Quando perguntados sobre a relação entre a mudança de carreira profissional para as pessoas desta e das próximas gerações, além de entenderem que o movimento será cada vez mais frequente, os respondentes (40%) acreditam que a tendência também depende da área de atuação dos profissionais


Áreas mais promissoras


São diversas as motivações que levam um profissional a buscar uma transição de carreira. Insatisfação com a área de atuação, má remuneração e falta de perspectiva de crescimento são apenas alguns dos fatores que motivam os trabalhadores a trocarem de profissão - e que pesam no momento de escolha da nova área. Mas o que parece ser um consenso geral no tema, é que as áreas mais favoráveis para quem busca uma nova carreira estão relacionadas aos campos da tecnologia. 


Isso porque, para 76% dos entrevistados, profissões da tecnologia, como programação, desenvolvimento de software, cibersegurança, são as mais promissoras para quem deseja mudar de carreira atualmente. Na sequência, aparece o campo da inteligência artificial e machine learning, indicado por 72% dos internautas.


Outras áreas citadas com expressividade foram Comunicação e Marketing Digital (47%); Finanças, em campos como planejamento financeiro, contabilidade, administração (30%); Vendas e Gestão Comercial (23%); Sustentabilidade, ESG e Energias Renováveis (22%), e áreas do design, como design gráfico e design de produto (22%).



Martijn Theuwissen, COO da DataCamp, fala das oportunidades profissionais dentro das áreas de tecnologia. “Não é difícil de entender o porquê de os campos da tecnologia se destacarem quando o assunto é transição de carreira. A área, de modo geral,  não só segue em crescimento, como vemos novas especialidades surgindo a cada dia. A criação da inteligência artificial revolucionou tudo que sabemos sobre tecnologia não à toa ela aparece no ranking, em segunda colocação, como área mais promissora , mas seu surgimento nos mostra que ainda há muito para ser descoberto.”


Habilidades essenciais


Além da escolha da área, algumas das competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho atualmente são as habilidades comportamentais. Se o desenvolvimento de conhecimentos técnicos são essenciais, as chamadas soft skills não ficam para trás quando o assunto é encontrar uma nova oportunidade e mudar de carreira.


Quando o assunto são as habilidades comportamentais, algumas se destacaram entre os entrevistados do estudo, com a inteligência emocional aparecendo em primeira colocação, com 67% das respostas. Na sequência aparecem a comunicação interpessoal (65%), capacidade de aprender (63%); trabalho em equipe (60%), e resolução de problemas (58%).



“As habilidades emocionais são essenciais. Elas, combinadas com o conhecimento técnico, foram excelentes profissionais. Desenvolver essas capacidades e saber valorizar as que já são dominadas, é um caminho essencial para um profissional que busca se desenvolver no mercado. No processo de transição de carreira, em um momento que o trabalhador está buscando novas oportunidades, as habilidades emocionais podem ser o diferencial que irão fazê-lo se destacar frente à uma vaga”, completa Theuwissen.


Metodologia


Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 18 anos e de todas as classes sociais.


Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.


Data de coleta: realizada no dia 14 de fevereiro de 2025.


IMPORTANTE

Caso tenha interesse em aproveitar este conteúdo, solicitamos que seja incluído um link para a homepage ou blog da DataCamp em qualquer momento do texto. Estes links nos permitem seguir com novas pesquisas e entregar notícias realmente relevantes para a imprensa.


Caso sejam necessárias mais informações ou entrevista, estamos à disposição! 😊

Se v

ROYAL CANIN® promove Vet Symposium 2025 com foco na prevenção da obesidade em pets

 


Mayara Aiach

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ROYAL CANIN® promove Vet Symposium 2025 com foco na prevenção da obesidade em pets

Evento destaca abordagens clínicas, uso de inteligência artificial, estratégias digitais e o lançamento de uma campanha que conecta ciência e tutores por meio da comunicação

Edição passada do Vet Symposium. Créditos: Divulgação ROYAL CANIN®

A ROYAL CANIN®, referência global em Saúde Através da Nutrição para gatos e cães, realiza hoje e amanhã, 15 e 16 de abril, mais uma edição do Vet Symposium, evento anual que reúne a comunidade científica veterinária mundial. Em sua 10ª edição, o encontro acontece em Montpellier, no sul da França, e conta com mais de 550 participantes, incluindo 300 Médicos-Veterinários de mais de 70 países, além de parceiros institucionais e colaboradores da Mars e da Royal Canin.

Neste ano, o foco do evento está na prevenção da obesidade — uma condição que cresce em todo o mundo e representa um risco importante à saúde e longevidade de gatos e cães. A programação traz discussões sobre o papel dos profissionais da Medicina Veterinária no manejo do peso dos pets desde os primeiros meses de vida, além de apresentar abordagens práticas e estratégias de comunicação voltadas especialmente para a nova geração de tutores.

Entre os temas abordados estão a atuação das equipes clínicas na fase inicial da vida dos filhotes, o uso de ferramentas de avaliação e de tecnologias como inteligência artificial para o acompanhamento nutricional, e o desenvolvimento de estratégias digitais que fortaleçam o vínculo entre tutores e profissionais, como o uso de redes sociais, influenciadores e conteúdos em vídeo.

Durante o evento, a ROYAL CANIN® também lança a campanha global #ScalingTheConversation (#EscalandoAConversa), uma iniciativa que tem como objetivo aproximar tutores e profissionais da área por meio de conteúdos educativos acessíveis e baseados em ciência. A campanha conta com a participação de criadores de conteúdo, especialistas em comportamento e nutrição, com foco na conscientização sobre nutrição adequada e controle de peso dos pets.

A programação do Vet Symposium 2025 inclui palestras com grandes profissionais da Medicina Veterinária e da ciência aplicada ao comportamento humano e animal, como o professor Alex German, da Universidade de Liverpool, referência internacional em obesidade em pequenos animais; Liv Oginska, especialista em inteligência emocional e liderança veterinária; e Samah Karaki, neurocientista e fundadora do Instituto Social do Cérebro. Também participam executivos da Royal Canin, como Cécile Coutens, presidente global da marca, e Olivier Reymond, vice-presidente de Assuntos Corporativos & Profissionais Pet.

Com o compromisso de promover o compartilhamento de conhecimento científico e o desenvolvimento contínuo, o Vet Symposium se consolida como uma das principais plataformas globais de conexão entre profissionais da área, fomentando a inovação, a troca de experiências e o cuidado com a saúde dos pets em todas as fases da vida.

Para mais informações sobre as novidades da ROYAL CANIN®, acesse o site.


Sobre a ROYAL CANIN®

A ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição para gatos e cães, parte do Grupo Mars Inc., foi fundada pelo Médico-Veterinário Dr. Jean Cathary, em 1968. Ao longo dos anos, ultrapassou os limites da nutrição e do conhecimento, sempre pautada em ciência e observação, para o desenvolvimento de dietas que atendam as necessidades individuais de cada pet, conforme sua idade, raça, porte, estilo de vida ou sensibilidade específica. Operando em 120 mercados, conta com mais de 8.000 associados ao redor do mundo, dentre eles 400 Médicos-Veterinários e Nutricionistas. Administra 17 fábricas e 2 pet centers, incluindo 1 centro de inovação e 7 laboratórios da rede Mars. No Brasil desde 1990, sua fábrica está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, e disponibiliza mais de 250 diferentes alimentos disponíveis em canais especializados, em mais de 15 mil pontos de vendas no país. A ROYAL CANIN® se preocupa em gerar valor não somente para os pets, mas também para as pessoas e o planeta, promovendo um ecossistema mútuo e garantindo um futuro viável para as próximas gerações. Para saber mais visite o site.

Informações para imprensa - ROYAL CANIN®

InPress Porter Novelli - royal-canin@inpresspni.com.br

Usinas transformam lixo em energia elétrica na PB

 



Parceria Asja, Migratio, CMU Energia e Ecosolo impulsiona sustentabilidade no estado 

Duas usinas de biogás, localizadas em Campina Grande e Guarabira, na Paraíba, transformarão os resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários em energia elétrica. Cada unidade contará com uma potência instalada de 2,5 MW, gerando aproximadamente 42 GWh/ano, o suficiente para atender até 20 mil casas.   O investimento foi de R$ 40 milhões e já há 600 clientes cadastrados para receber a energia.


A energia será fornecida no modelo de geração distribuída (GD), no qual a eletricidade é gerada em unidades conectadas à rede da distribuidora, permitindo que a energia injetada seja compensada na conta dos consumidores participantes. Os consumidores que aderem à GD conseguem reduzir significativamente os custos com a conta de luz.  


Benefícios ambientais e redução de emissões 

Além da economia para os consumidores, as usinas terão um impacto positivo no meio ambiente.  O gás liberado pelo lixo orgânico tem potencial de aquecimento global vinte de oito vezes maior que o dióxido de carbono e será captado e transformado em energia, evitando sua emissão na atmosfera. Com a entrada em operação das plantas de Campina Grande e Guarabira, será evitado anualmente a emissão equivalente a 160 mil toneladas de CO₂.  As instalações processarão o gás gerado a partir de 1,2 toneladas de resíduos sólidos urbanos que todos os dias chegam aos aterros sanitários.  


(Foto: Divulgação)

Parceria entre empresas especializadas 

O projeto é resultado de uma parceria entre a Asja, empresa italiana especializada no desenvolvimento, construção e operação de projetos de energias renováveis, e a Migratio Bioenergia, que atua análise de viabilidade de projetos de produção de biogás, biometano e hidrogênio verde, atuando também com consultoria regulatória e comercial. 

A Ecosolo, por sua vez, é responsável pela gestão de resíduos sólidos, executando as atividades de destinação final e disposição final de rejeitos em aterro sanitário. 


Já a empresa CMU Energia será a responsável pela comercialização da energia gerada a partir do biogás para os consumidores residenciais. 


A usina de Guarabira entrará em operação em abril, enquanto a de Campina Grande está em ajustes finais.


“Já operamos usinas de biogás em outros estados, e esta será a primeira na Paraíba a fornecer energia elétrica para as casas dos paraibanos. Esse avanço representa mais um passo importante para ampliar a matriz energética do estado, tornando-a mais renovável e mais acessível”, afirma Rickard Schafer , diretor da Asja Brasil." 


Expansão da CMU Energia para o Nordeste 

A CMU Energia dará um importante passo na expansão de suas atividades para o Nordeste. “Este projeto não apenas transforma resíduos em energia limpa, mas também coloca a Paraíba na vanguarda das soluções sustentáveis. Com essa iniciativa, vamos trazer economia para o consumidor e vantagens para o meio ambiente”, destacou Walter Fróes, diretor da CMU Energia.   


Créditos de carbono e potencial do biogás no Brasil 

Além da geração de energia, o projeto também prevê a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário, com a meta de emissão de 91 mil títulos por ano em Campina Grande e 69 mil créditos em Guarabira.  


Segundo dados da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), o Brasil possui um potencial de biogás estimado em 84,6 bilhões de m³ por ano, volume suficiente para suprir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica ou substituir 70% do consumo brasileiro de diesel.  

GRANDES NÚMEROS DAS 2 USINAS  


Capacidade instalada: 5,0 MW  

Equivalente ao consumo de: 20 mil famílias  

Resíduos aproveitados: 1,2 toneladas/dia 

Toneladas que deixam de poluir atmosfera: 160 mil toneladas de CO₂ 

Seria preciso plantar 1,12 milhões de árvores por ano para compensar o lançamento de CO₂ 


Contatos da assessoria

LGA Comunicação

Email: tatiana.fernandes@lgacomunicacao.com.br

Top Companies 2025 indicam novo mapa do poder no mercado de trabalho brasileiro

 





Ranking do LinkedIn revela que, mais do que querer flexibilidade, quem cresce é quem entrega resultado com consistência e visão de negócio

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

(Foto: Isaque Martins)

A nova edição do ranking Top Companies 2025, divulgado pelo LinkedIn, aponta uma mudança relevante na dinâmica do mercado de trabalho no Brasil. Em vez de se limitar a mapear onde os profissionais gostariam de estar, o levantamento revela quais empresas estão estruturando trajetórias consistentes de crescimento — e, ao fazer isso, escancara quais setores vêm moldando as regras nas relações de trabalho.


Segundo Virgilio Marques dos Santos, gestor de carreiras, PhD pela Unicamp e sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, há um denominador comum entre as empresas listadas: o posicionamento estratégico que ocupam dentro da economia brasileira. "São organizações que atuam no centro da engrenagem nacional. Finanças, energia, mineração, varejo digital, logística. Setores que movimentam o PIB e influenciam diretamente a formulação de políticas públicas em Brasília", afirma Santos.


Nomes como Itaú Unibanco, Bradesco, Vale, Mercado Livre, Raízen, Dow, Petrobras e Santander não estão no topo por acaso. São empresas que operam sob regulação intensa — Banco Central, ANP, Cade, Receita Federal — e, por isso, exigem um tipo de profissional capaz de pensar com profundidade e agir com responsabilidade. "Não se trata só de saber fazer. É fazer bem, com clareza institucional e sob pressão", reforça.


Quem elas estão contratando?

O perfil valorizado desafia algumas das narrativas em alta nas redes. Segundo dados do próprio LinkedIn, as funções mais recorrentes nessas empresas são técnicas, operacionais e analíticas. No Itaú e no Bradesco, por exemplo, predominam cargos como oficial de negócios, gerente de conta, engenheiro de software. Na Vale, são engenheiros de manutenção, analistas de operações e operadores de equipamentos pesados. No Mercado Livre, logística e atendimento são áreas-chave.


"A espinha dorsal dessas organizações é formada por quem entrega resultado no dia a dia. Analistas, operadores, engenheiros, desenvolvedores e atendentes são o motor do crescimento. O mercado continua premiando quem resolve problemas reais, com constância", aponta Santos.


Flexibilidade como conquista — não ponto de partida

O levantamento também traz dados relevantes sobre o modelo de trabalho. Embora empresas como o Itaú já ofereçam 34% das vagas em formato remoto e 65% em modelo híbrido, esse cenário ainda não é a regra. No Bradesco, apenas 0,42% das posições são 100% remotas. No Mercado Livre, metade das vagas são híbridas. Já em setores como energia, mineração e indústria — Raízen, Vale, Petrobras — a presença física continua predominante.


"Flexibilidade existe, mas vem depois da entrega. Não é ponto de partida, é consequência de uma atuação madura e orientada a resultados. Autonomia no trabalho vem com prova de consistência nas áreas que movem o negócio: dados, engenharia, operação, gestão", diz Santos.


Ambiente construído, não improvisado

Outro traço comum entre as empresas da lista é o cuidado com a cultura organizacional. O investimento em marca empregadora é estratégico — e não improvisado. O Itaú, por exemplo, é um dos maiores anunciantes do país. O Mercado Livre aposta forte em sua imagem como empresa de inovação. A Vale, após os desastres ambientais, vem trabalhando intensamente para reconstruir sua reputação, especialmente entre jovens talentos.


"O ambiente de trabalho não se vende sozinho. Ele é construído, comunicado e sustentado no cotidiano. Cultura não se improvisa, se projeta", explica Santos.


Pensar como dono — mesmo sem ter o crachá de sócio

Nas empresas listadas, cresce quem propõe, decide e entrega. Quem pensa como dono, entende o negócio e não espera permissão para tomar iniciativa. "Essas empresas precisam de gente que assume a bronca, que propõe solução, que aprende rápido e age com visão ampla. Quem depende de validação constante tende a estagnar", analisa.


A edição 2025 do Top Companies confirma que o Brasil continua a demandar profissionais que atuem com foco, agilidade e senso de impacto. Para quem busca crescimento, a pergunta que importa já não passa pelo modelo de trabalho ou pelos benefícios acessórios. "O ponto é: você consegue entregar resultado com qualidade, ritmo e propósito? Porque é isso que está definindo quem avança", conclui Santos.


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Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de carreiras, PhD, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Autor do livro "Partiu Carreira", TEDx Speaker, foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.


Contatos da assessoria

Adriana Arruda

Doutora em Ciência, Tecnologia e Sociedade, Especialista em Jornalismo Científico, Jornalista e Assessora de Comunicação

Telefone: +55 16 99992-1414

E-mail: adriana.arruda@fm2s.com.br

Timenow está em processo de M&A nos Estados Unidos

 


Timenow está em processo de M&A nos Estados Unidos

Uma das maiores empresas do setor de engenharia consultiva do Brasil, movimento é para diversificar e acelerar a expansão no mercado internacional, disse o CEO da Timenow, Antonio Toledo, durante o Brazilian Regional Markets


Em um movimento estratégico para diversificar a área de atuação e acelerar o crescimento nos Estados Unidos, a Timenow, uma das maiores empresas de engenharia consultiva do Brasil, está conduzindo seu primeiro processo de M&A no país. O plano é adquirir uma empresa de pequeno porte especializada em engenharia para complementar o portfólio da Timenow no mercado americano, onde a organização tem atuado mais fortemente em gerenciamento de projetos desde que iniciou a internacionalização de suas operações, há mais de dois anos, a partir dos Estados Unidos.


O anúncio foi feito por Antonio Toledo, CEO da empresa, durante o Brazilian Regional Markets, evento realizado pela Apex, em São Paulo, no dia 26 de março, e que terá uma próxima etapa em Nova York, em 12 de maio. O encontro destacou a contribuição dos mercados fora do eixo Rio-São Paulo para o desenvolvimento econômico do Brasil, responsáveis por cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.


Toledo explicou que o objetivo do M&A é solidificar ainda mais o processo de internacionalização da Timenow, que também possui uma subsidiária em Portugal para atender à demanda do continente europeu. “A Timenow tem crescido consistentemente nos Estados Unidos, um mercado gigantesco que investe anualmente o equivalente a um PIB brasileiro apenas em projetos de infraestrutura. A ideia, com o M&A, é acelerar e aprofundar ainda mais o conhecimento já adquirido naquele país”, ressaltou.


A aquisição ou fusão com uma empresa de atuação mais concentrada na área de engenharia, observou o CEO, poderá trazer mais sinergias para a Timenow como um todo, além da diversificação e inserção naquele mercado. “A empresa tem crescido no setor de engenharia no Brasil, mas essa área ainda é pouco representativa nos negócios. Através dessa tese de investimento, é possível complementar o portfólio de maneira mais assertiva.”


Além disso, a Timenow busca mitigar os riscos de ser uma empresa estrangeira. “Em um viés mais qualitativo, é preciso cobrir algumas lacunas decorrentes dos gaps culturais que são naturais, como as formas de fazer negócios e de operar. Essa operação visa atenuar essas diferenças. Queremos atuar nos Estados Unidos com uma empresa que conheça bem os segmentos nos quais atua, que compreenda o mercado e, assim, elimine qualquer tipo de dúvida sobre a competência e capacidade da organização”, complementou Toledo.


“Para além da diversificação, a tese da Timenow foca muito nos empreendedores e no time executivo à frente do negócio – nosso mercado é sobre pessoas – e na visão de futuro. É a partir dessa conjuntura de qualidades e capacidades que o processo de M&A visa encontrar uma empresa com escalabilidade a ser alcançada e que perceba na Timenow a alavanca para acelerar os negócios. É unir forças em prol de um objetivo maior”, disse o CEO.


A decisão de ampliar a presença no mercado americano faz parte do plano estratégico de crescimento da Timenow, previsto até 2030, ano em que a empresa estima alcançar R$ 1,4 bilhão em faturamento e obter cerca de 25% de suas receitas no mercado internacional.


“Esse planejamento, que inclui expansão também por meio de aquisições, foi elaborado em 2021, e já prevemos antecipar essa meta de receitas, pois hoje estamos cerca de um ano adiantados”, afirmou Toledo. Nos últimos cinco anos, a Timenow tem registrado uma evolução média de 30% ao ano e atingiu R$ 630 milhões em faturamento em 2024. A expectativa para 2025 é de receitas em torno de R$ 735 milhões.

Brazilian Regional Markets

Fundada em 1996 e sediada em Vitória, a Timenow participou do painel de discussão “Empreendedorismo regional: o Brasil além do eixo Rio-São Paulo” do Brazilian Regional Markets, que reuniu empresários, executivos, lideranças econômicas, políticas e intelectuais, além de gestoras de fundos de investimentos nacionais e internacionais, em torno de temas relevantes para os estados fora do eixo Rio-São Paulo.


A etapa paulista do evento antecipou parte dos principais temas a serem tratados no Brazilian Regional Markets – Nova York, especialmente, o potencial para negócios dos seis estados do País considerados as “Onças Brasileiras”, em alusão ao crescimento verificado nos “Tigres Asiáticos”: Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que apuraram crescimento anual médio do PIB de 2,7%, acima dos 2,2% da média nacional, nos últimos vinte anos.


“A Timenow nasceu no Espírito Santo, estado que abriga grandes companhias nacionais e multinacionais, como a Vale, Suzano e ArcelorMittal, ou seja, um ecossistema forte que nos possibilitou um portfólio arrojado de clientes e a força para expandir as operações. Hoje, a empresa, com 2.500 funcionários, está em todas as regiões do País, em cerca de 16 estados, é cada vez mais relevante, global e digital, mas mantém a sede em Vitória e o espírito do empreendedorismo de quase 30 anos atrás intacto para continuar crescendo ainda mais”, ressaltou Toledo.  



Sobre a Timenow

Com sede em Vitória (ES) e mais de 2.500 profissionais atuando no Brasil e no exterior, a Timenow está entre as maiores empresas de engenharia do Brasil. Oferece um portfólio abrangente em gerenciamento de projetos, engenharia e consultoria, atendendo todos os setores industriais, de infraestrutura e de construção civil. Com quase 30 anos de experiência, a Timenow se destaca por sua abordagem inovadora e pragmática, impulsionada pela adoção de tecnologias avançadas na resolução de desafios, desde a estratégia, passando pela implantação de projetos e gestão de ativos. Seus valores — comprometimento, originalidade, integridade e valorização das pessoas — sustentam sua promessa de imaginar um mundo possível e engenhá-lo e se tornando cada vez mais relevante, global e digital.

Para mais informações, entre em contato com a Tamer Comunicação: 

Iolanda Nascimento – iolanda.nascimento@tamer.com.br – (11) 99298-9088

Eliane Santos – elianesantos@tamer.com.br – (11) 99911-1344

Ana Saito – ana.saito@tamer.com.br – (11) 99122-1980