O
movimento volta às aulas Itabuna formado por mães de alunos das escolas
de Itabuna está organizando uma carreata pela volta às aulas nesta
sexta-feira (7), às 15h30, com saída do Jardim do Ó e passagem pela
avenida Cinquentenário. O grupo vê o retorno das aulas bem próximo, e
por isso, tem se mobilizado pela modalidade presencial de forma híbrida
(presencial ou online), onde propõe a criação de regras e protocolos
para que os pais e alunos possam optar pelo modelo de ensino nesse
momento da pandemia. Representantes do
movimento estiveram reunidos nesta segunda-feira (3), com as secretárias
de Educação, Janaína Araújo, de Saúde, Lívia Mendes, e da Segurança e
Ordem Pública, Mariana Alcântara, o vereador Israel Cardoso e
representantes do SIMPI e Conselho Municipal de Educação. Padre Tony,
representando todos os pais de alunos da rede pública de Ensino
participou da reunião onde deu um depoimento muito importante, mostrando
a importância do retorno das escolas. Os representantes do Movimento
explanaram pontos de vista, que vão desde a ciência que apoia a vacina e
os protocolos de saúde, como métodos de combate a Covid-19, aos
prejuízos sociais, psicológicos e perdas irreparáveis que a falta de
socialização gera a uma criança. Foi bastante ressaltado o papel da
escola como agente acolhedor de crianças em estado de vulnerabilidade e o
quanto estas crianças estão ainda mais expostas a violência sexual,
física e psicológica, ao tráfico de drogas e a todas as mazelas que
envolvem as comunidades. A médica Caroline Barreto, que também faz parte
do movimento, participou da reunião levando inúmeros dados com índices
baixíssimos sobre contágio e transmissão a partir de crianças. Danielle
Rocha, uma das líderes do movimento, argumentou que todos os
estabelecimentos estão funcionando normalmente, com exceção das escolas.
“As escolas foram as primeiras a fechar e serão as últimas a reabrir?”,
questionou Danielle. Outro ponto forte destacado pelos representantes
do movimento é que não concordam com a contrapartida de abrir as escolas
apenas com a vacinação das duas doses da vacina para os professores.
“Acreditamos que é um contra-senso essa exigência diante de tantos
profissionais que encaram o vírus com medo, mas sem exigir a vacina.
Vamos continuar buscando e exigindo datas e protocolos para esse
retorno”, declarou Danielle. O movimento conta com o apoio das seguintes
escolas: Divina Infância, Elefante Brilhante, Estação Criança,
Monteiro, Cata-vento, João e Maria, Sonho de Criança, Escola Mosaico,
Escola Lua Nova, Escola Sonho de Criança, Escola Natureza Viva, Escola
Degraus do Saber, Escola Passo a Passo e Escola Saber Viver.
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