Imprimir o voto não é garantia de que as alegações de fraude deixarão de existir. Diogo Shelp via Gazeta do Povo:
Evento on-line reúne mais de 2 mil instituições de ensino básico de todo o Brasil; inscrição é gratuita e aberta a escolas, professores e famílias
Em um cenário de aulas presenciais suspensas ou em rodízio, escolas e professores precisam garantir a aprendizagem do presente sem deixar de olhar para o futuro e para como deverá ser a Educação do pós pandemia. Com esse pensamento, o Sistema Positivo de Ensino promove, nos próximos dias 9 e 10 de junho, a 5a edição do tradicional Dia Positivo. Este ano, o evento tem como tema principal "A Educação não pode parar" e traz para o centro do debate questões como a importância do cérebro como criador de tudo, aprendizagem sócio emocional e saúde mental, além de comportamento humano na era digital.
O evento, dedicado a escolas de todo o país, traz na programação nomes que são referência nacional e internacional, como o cientista Miguel Nicolélis, a pesquisadora Adriana Fóz, o engenheiro, professor e consultor Eduardo Deschamps, e o diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITSrio.org), Ronaldo Lemos. O evento é 100% on-line, aberto ao público e gratuito. As inscrições podem ser feitas pelo link Dia Positivo 2021 - Sistema Positivo de Ensino .
Serviço:
Dia Positivo - A Educação não pode parar
Data: 09 e 10 de junho
Horário: a partir das 15h30
Inscrições: Dia Positivo 2021 - Sistema Positivo de Ensino
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.
Por Camila Vieira Guimarães e Tatiane Bagagí Faria
Por muitos anos, a modalidade de garantia mais comum – quase prevalecente – nos contratos de locação foi a fiança – o que, nos últimos anos, vem se alterando em razão de novos produtos mais eficientes e menos custos para ambas as partes na locação, como seguros fiança e garantias por título de capitalização, por exemplo. Por meio da garantia fidejussória, uma pessoa se obrigava a pagar por eventual dívida do locatário com o locador do imóvel, tanto nos contratos residenciais quanto comerciais. Assim, na hipótese de o locatário se tornar inadimplente, o locador teria a faculdade de cobrar a dívida do fiador e perseguir o seu patrimônio para satisfação do débito do inquilino.
A fim de dar efetividade à garantia e viabilizar as locações, o legislador, por meio da Lei nº 8.009/90, excluiu o imóvel do fiador em locação da proteção legal da impenhorabilidade do bem de família. Ou seja, a pessoa que for fiadora em locação responderá com todo o seu patrimônio no caso de não pagamento dos aluguéis e encargos locatícios pelo locatário, ainda que só possua um único bem imóvel e este seja utilizado como residência sua e da sua família.
Contudo, a recente decisão do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário n.º 605.709, entendeu pela inconstitucionalidade da norma que excluiu da proteção do bem de família o imóvel do fiador de locação comercial, gerando impactos sobre o mercado de locações – tanto para a celebração de novos negócios, como na renovação dos ainda inúmeros contratos de aluguel que se valeram dessa modalidade de garantia.
O fiador ainda possui um papel valorizado na locação de imóveis, uma vez que indica ao locador um patrimônio que demonstre sua capacidade financeira para arcar com as dívidas dos inquilinos, caso venha a ser acionado. Na grande maioria das vezes, esses fiadores colocavam suas próprias casas ou de seus familiares como garantia da locação. Mas, a partir da decisão do STF, essa modalidade de garantia certamente não será bem vista pelos locadores, os quais não terão a segurança de que o imóvel do fiador poderá ser usado para satisfação da dívida do locatário, em razão da garantia do bem de família nos contratos de locação comercial.
Desde 2019, diversos casos sobre o tema chegaram ao STF, o qual decidiu pela impenhorabilidade dos bens de família do fiador em contratos de locação comercial. Em outras palavras, se o fiador só tiver um único imóvel e utilizá-lo como sua moradia, este não poderá ser utilizado para satisfação do crédito do locador pela dívida do inquilino.
O entendimento do STF foi no sentido de privilegiar a garantia fundamental à moradia, prevista na Constituição Federal, em detrimento do direito do locador e da livre iniciativa no mercado de locações comerciais. O impacto da decisão decorre da insegurança jurídica trazida para o bojo da locação comercial ao inviabilizar uma garantia há muito consolidada na praxe, afetando, por conseguinte, questões econômicas e mercadológicas do setor, com possíveis reflexos no custo final das locações comerciais.
Prevaleceu o entendimento de que não é razoável a penhora do único bem de família do fiador para saldar débito oriundo de contrato de locação, pois haveria uma forte violação ao direito de moradia do hipossuficiente em razão de locatário que, na maioria das vezes na hipótese de contrato comercial, detém maior vantagem financeira, prevalecendo os direitos e garantias fundamentais em detrimento dos direitos econômicos.
Tatiane Bagagí Faria é advogada cível do escritório Marcos Martins Advogados.
Camila Vieira Guimaraes é advogada societária do escritório Marcos Martins Advogados.
Sobre o Marcos Martins Advogados:
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/
Fundado em 1983, o escritório Marcos Martins Advogados é altamente conceituado nas áreas de Direito Societário, Tributário, Trabalhista e Empresarial. Pautado em valores como o comprometimento, ética, integridade, transparência, responsabilidade e constante especialização e aperfeiçoamento de seus profissionais, o escritório se posiciona como um verdadeiro parceiro de seus clientes.
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Por Paulo Exel
Os salários dos profissionais de TI vêm se tornando cada vez mais competitivos, principalmente com o aumento da demanda e importância dessa profissão nos últimos anos - sem dúvidas impulsionada pela transformação digital. Em meio a esse cenário, muitos me perguntam como conquistar tal êxito financeiro. Não existe fórmula mágica, mas posso dividir algumas dicas para você se tornar mais valioso para esta área.
Tecnologia é um campo de atuação amplo. São muitos cargos disponíveis a serem preenchidos nos mais diversos segmentos de mercado. Dentre eles, existem alguns que vem sendo mais requisitados e que, inclusive, elenco como imprescindíveis dentro do contexto transformacional das organizações.
A seguir, citarei quais, são para mim, as três posições principais e, em seguida, explicarei o porquê de minhas escolhas. São eles: vagas de liderança em TI, engenharia de software e desenvolvimento e, engenharia e ciências de dados.
Além das faixas salariais, acredito ser importante trazer elementos de como conquistá-los, certo? Em minha visão, o primeiro ponto é: ter seu valor reconhecido – se não na empresa onde você está, em outra que lhe seja atraente. Mas aqui, reforço que essa busca por reconhecimento deve ser angariada até os últimos esforços em seu emprego atual, procurando uma nova oportunidade nos casos em que essa equação não esteja balanceada de acordo com seus anseios e aspirações.
A busca por reconhecimento deve ser baseada na valorização do seu trabalho, que somente será conquistada ao entender a fundo o negócio da empresa, seu ecossistema e estratégias. Tenha noção de como o mercado se comporta e quais tendências o afetam. Profissionais que possuem uma visão holística sobre o negócio e não somente sobre questões técnicas, geralmente se diferenciam dos demais.
Em conjunto, é importante se manter atualizado, com experiência no uso de novas tecnologias. Participe de comunidades relacionadas à área que domina, tenha pessoas de referência na sua área para seguir e se espelhar, busque conhecimento constantemente. Além disso, tenha claro quais são os seus objetivos de carreira, alinhando esses com a empresa e seus líderes. Divida anseios e crie planos de evolução. Dessa forma, fica mais fácil negociar aumento de salário ao longo da sua carreira, com base em evidências de experiências e resultados entregues que causaram impacto na organização. A promoção pessoal com base nas entregas também conta!
Não poderia deixar de citar ainda algumas dicas “clichês”, mas que também considero ser tão importantes quanto as outras. Todo profissional de TI, independentemente da posição ocupada, deve ter uma boa inteligência emocional para lidar com ambientes de constante mudanças. Preze por uma boa colaboração com seus colegas, principalmente agora, onde grande parte das pessoas trabalha de forma remota. Além disso, é fundamental ser resiliente. E por último, mantenha sempre o network ativo, independente do quão positivo seja seu momento profissional.
Às vezes, se faz necessário um olhar mais estratégico para enxergar novas oportunidades e caminhos a serem seguidos, seja para buscar conhecimento e, consequentemente, conquistar uma remuneração melhor. Competência técnica e comportamental são recursos que caminham de mãos dadas e devem sempre ser aprimorados.
E você? Que outros fatores considera fundamental para aumentar o seu valor no mercado?
Paulo Exel é administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 12 anos atua como headhunter de TI. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.
Sobre a Yoctoo:
A Yoctoo é uma consultoria boutique de recrutamento e seleção especializada em TI e digital. Fundada em 2015, a empresa atua na seleção de talentos para cargos de gestão e especialistas por meio do mapeamento de mercado, onde desenvolve análises sobre as estruturas organizacionais. A empresa também dispõe também de ferramentas de assessment para avaliação de perfil pessoal, técnico e potencial. No exterior, a Yoctoo já seleciona para vagas em toda a América Latina.
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A organização medico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está iniciando atividades médicas em Portel, uma cidade da ilha do Marajó, no estado brasileiro do Pará. O objetivo é fornecer apoio à estrutura médica local para fortalecê-la, aprimorando a prestação de cuidados de saúde durante a pandemia de COVID-19.
MSF vai atuar de maneira coordenada com as secretarias de saúde do estado e do município. Como parte das atividades, serão realizados treinamentos com profissionais de saúde de instituições locais, com o objetivo de melhorar os fluxos de atendimento médico nas unidades locais em todos os níveis, desde a atenção primária, nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), passando por cuidados de emergência, nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), até as internações hospitalares.
A intenção é evitar que a demanda sobre o sistema hospitalar, que já está sobrecarregado, cresça ainda mais. Juntamente com os treinamentos, também está sendo oferecido apoio de saúde mental aos profissionais de saúde, para aliviar as consequências psicológicas que a pandemia tem tido sobre eles. E com o objetivo de colocar em prática uma ação abrangente contra a COVID-19, MSF vai trabalhar junto à comunidade local na transmissão de mensagens de prevenção, além de monitorar casos suspeitos ou leves com visitas domiciliares e realizar testes de antígeno.
“A ideia é trabalhar em conjunto e apoiar a secretaria de Saúde de Portel, compartilhando a experiência acumulada por MSF na resposta à essa pandemia no Brasil e em todo o mundo”, comentou Clement Besse, coordenador do projeto de MSF na cidade. “Nós vamos ajudar a estabelecer fluxos e protocolos mais efetivos para aliviar a carga que os profissionais médicos tem tido de enfrentar no seu dia-a-dia”.
Para realizar todas as atividades, MSF montou uma equipe com médicos, enfermeiros, psicólogos e promotores de saúde que vão trabalhar próximos à comunidade e às equipes das UBSs e das UPAs.
Desde o início da pandemia, a organização médica internacional já trabalhou em diversas cidades do país em coordenação com as estruturas de saúde locais. Entre as cidades estão São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, São Gabriel da Cachoeira e Tefé (no Amazonas), Porto Velho e Ji-Paraná (em Rondônia).
MSF é uma organização medico-humanitária internacional que fornece cuidados de saúde de qualidade a pessoas afetadas por crises e emergências. Somos uma organização independente, neutral e imparcial e nossas decisões baseiam-se apenas nas necessidades de nossos pacientes.
MSF começou a atuar no Brasil há 30 anos, com um projeto de combate a uma epidemia de cólera na região amazônica (Pará e Amazonas). Atualmente trabalhamos em mais de 70 países na resposta à pandemia de COVID-19. No Brasil, iniciamos as atividades contra a doença em abril de 2020 e desde então já atuamos em dez estados no apoio a sistemas de saúde locais.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Twitter: @MSF_Imprensa
Paulo Braga
+55 21 99810-0262
Danielle Bastos
+ 55 21 98595-8044
A prova de Matemática do Enem costuma ser o pesadelo de muitos estudantes no final do Ensino Médio. E não é para menos. Além da grande quantidade de questões (25% do exame), muitos alunos costumam apresentar dificuldades com esse componente curricular. Gabaritar na prova de Matemática não é para qualquer um. Exige muita dedicação e, na opinião de quem conquistou este feito, também algumas estratégias. O estudante paranaense Vinicius Colini Gonçalves, de 17 anos, gabaritou a prova de Matemática da última edição do Enem e conseguiu uma vaga para cursar Medicina na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Mas ele conta que nem sempre foi apaixonado pela Matemática. "No Ensino Fundamental eu não conseguia aprender frações de jeito nenhum, só fui aprender no Ensino Médio. Mas eu tinha facilidade para memorizar métodos, então, à medida que fui evoluindo, comecei a gostar cada vez mais", conta Vinícius. Mas o estudante reforça que o segredo para o bom desempenho conquistado em Matemática não está na memorização ou na famosa "decoreba". "O meu principal método de estudo sempre foi fazer muitos exercícios, vários por dia, principalmente do material cedido pelo colégio", garante o jovem. Aluno do Colégio Mater Dei, no município de Pato Branco, interior do Paraná, Vinícius conta que aprende melhor praticando – e que a memorização que a prática propicia garante o entendimento de como tudo funciona.
O assessor de Matemática do Sistema Positivo de Ensino, Willian Henrique de Brito, confirma que, ao resolver diferentes questões, o estudante tem a oportunidade de observar como aquele conceito ou procedimento, estudado nas aulas de Matemática, pode ser efetivamente aplicado em diferentes situações. "Outro ponto a se considerar é que os itens do Enem possuem características muito marcantes e que vão além dos conteúdos. Assim, esse contato contínuo com os exercícios propostos pelo Enem ajuda a reconhecer tais características e a estabelecer estratégias mais assertivas de resolução das questões", acrescenta o especialista.
Além da prática, determinação para enfrentar a pandemia
Alcançar a nota máxima em uma prova do Enem é uma conquista e tanto e, com todas as dificuldades que os estudantes enfrentaram ao longo de 2020 por conta da pandemia e suspensão das aulas presenciais, esse feito se tornou um desafio ainda maior. "Foi um ano difícil, ficar em casa e estudar apenas por meio do ensino remoto atrapalhou os planos de todos os estudantes, mas eu sabia que isso poderia me beneficiar, então procurei manter o foco. Eu sabia que para conseguir uma vaga de Medicina seria necessário um desempenho impecável; então eu me dediquei ainda mais na reta final para garantir um bom desempenho. Sou uma pessoa competitiva, uma prova como o Enem era como um desafio para mim. Quando coloquei na cabeça que eu queria ir bem na prova, não tinha o que tirasse meu foco", reforça o estudante.
Brito destaca que é importante saber escolher quais exercícios resolver, para aproveitar bem o tempo de estudo. "O ideal é escolher exercícios cuja estrutura seja semelhante àquela encontrada na prova de Matemática do Enem e, portanto, resolver as provas anteriores é realmente uma boa dica", afirma o especialista. O estudante Vinícius confirma o que diz o educador. "Para me preparar para o Enem, eu fazia exercícios das edições anteriores. O Enem é uma prova que costuma ser parecida em suas edições, então quando você faz exercícios de exames anteriores, consegue aprender a interpretar as questões – muitas vezes sem nem mesmo ler o enunciado, poupando muito tempo durante a prova", acrescenta.
De acordo com o educador, a prática de resolução de exercícios dá ao estudante uma outra vantagem: "ao resolver as questões, é possível identificar com maior clareza onde estão os pontos frágeis que precisam ser desenvolvidos. Por exemplo, um estudante pode errar uma questão de Estatística porque não compreendeu o conceito de Média Aritmética. Mas também poderia ter errado se, mesmo compreendendo o conceito, não tivesse a habilidade necessária para manipular a expressão algébrica que modelava a situação proposta. Ou seja, ao analisar o erro, é possível identificar exatamente qual é a dificuldade encontrada e, então, buscar formas de superá-la", explica.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.
Dados estão entre as primeiras conclusões da pesquisa “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho”. Investigação é realizada por meio de acordo de cooperação entre Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas), com participação da USP e outras universidades renomadas | ||
Brasília, 31/05/2021 — Cerca de 70% dos bancários da Caixa Econômica Federal ouvidos na pesquisa “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho” atuam em agências e outras unidades do banco público onde faltam ventilação, janelas ou abertura para o ambiente externo. Os empregados também informam que há contato próximo com colegas e clientes, em menos de dois metros de distância. Há, ainda, registros de falta de máscaras em número suficiente para trocas periódicas. O estudo também investiga se os empregados da estatal contraíram covid-19 no trabalho. Cerca de 40 bancárias e a mesma quantidade de bancários responderam que se contaminaram na Caixa Econômica. Eles estão na faixa etária de 30 a 39 anos e representam o grupo com maior número de trabalhadores adoecidos. Estas são as primeiras conclusões da pesquisa, conhecida como “Dossiê Covid”. Os empregados da Caixa participam da investigação por meio de acordo de cooperação entre a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas). O estudo é desenvolvido por instituições acadêmicas renomadas, como as universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal do Pará (UFPA). “As conclusões iniciais do Dossiê deixam claro que a realidade em diferentes unidades da Caixa está na contramão das principais recomendações sanitárias para se evitar o contágio pelo coronavírus: distanciamento social, uso constante de máscara e locais com circulação de ar adequada”, ressalta o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. No banco público, 628 trabalhadores já foram entrevistados pela pesquisa nacional, cujo objetivo é dar visibilidade à relação entre a atividade profissional e o adoecimento por contaminação pela covid-19. Além dos bancários da Caixa, outras categorias profissionais participam do estudo. VACINA JÁ — O Decreto 10.329/2020 incluiu os bancários entre os trabalhadores considerados essenciais. Desde então, os empregados da Caixa Econômica Federal reivindicam a entrada no grupo de vacinação prioritária pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do SUS. Só este ano, a Fenae enviou dois ofícios ao Ministério da Saúde. “É importante lembrar que os bancários da Caixa estão mais expostos à contaminação pela covid-19 porque, desde o início da pandemia, permanecem na linha de frente do pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais para mais da metade da população”, observa Takemoto. A PESQUISA — O estudo começou em novembro do ano passado. No entendimento da médica e pesquisadora Maria Maeno — doutora em Saúde Pública pela USP e uma das integrantes do grupo de especialistas que atuam na investigação — a pesquisa com os empregados da estatal tem um peso maior, já que grande parte deles manteve o trabalho presencial para o pagamento dos benefícios sociais, durante toda a pandemia. “A pesquisa pode fundamentar a tese de que todos os bancários da Caixa que se expuseram ao vírus e/ou foram infectados por covid-19, em virtude da atuação profissional, devem ter o trabalho reconhecido como causa presumida”, explica a pesquisadora. “A voz dos empregados tem que ser ouvida por todos. Eles têm que dar a sua narrativa de como trabalharam e trabalham, em quais momentos eles perceberam os perigos da doença e quais foram as providências tomadas pelas empresas para que eles fossem protegidos”, destaca Maeno. “A participação dos bancários é fundamental para que os pesquisadores contribuam com a criação de projetos que possam melhorar as condições de trabalho na Caixa em relação à prevenção da doença e à redução dos impactos da covid-19”, acrescenta o presidente da Fenae. DOSSIÊ E DOCUMENTÁRIO — O estudo tem a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Unesp e o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas (SP). O objetivo da pesquisa é produzir um “dossiê” sobre os trabalhadores e a pandemia nos seus diferentes aspectos (por meio de números e histórias sobre falecidos e sobreviventes, por exemplo), além de um documentário. A expectativa dos pesquisadores é que os dados levantados possam contribuir para a proposição de ações de enfrentamento à doença e promoção da saúde do trabalhador, como também de medidas em defesa dos direitos dos empregados, em casos necessários. PROTOCOLOS SANITÁRIOS — A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, encaminhou ofício à direção da empresa para uma reunião sobre o cumprimento rigoroso dos protocolos sanitários nas unidades da estatal. A proposta da CEE é que a reunião ocorra entre os próximos dias 7 e 11. “O número de casos [de contaminação por covid-19] voltou a subir e é alarmante", afirma a coordenadora do colegiado e secretária de Cultura da Contraf, Fabiana Uehara. "É preciso ampliar os critérios de proteção para os bancários que estão trabalhando presencialmente; em especial, daqueles que estão nas agências, onde mais ocorrem aglomerações”, defende Uehara.
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Debate nesta terça-feira (1º/06) terá a participação de pesquisadores, especialistas e esportistas; encontro ocorre no mesmo dia em que Década do Oceano é lançada globalmente
A Fundação Grupo Boticário promove nesta terça-feira (1º/06), das 19h às 20h, o Conexão Oceano: tendências e oportunidades para a Década do Oceano. Com participação gratuita e voltado a todos os públicos, o evento on-line busca ampliar a consciência sobre a importância do oceano e sua relação com temas transversais e essenciais para a vida no planeta. A iniciativa é uma parceria com a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO e ocorre no mesmo dia em que a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável é lançada globalmente, na Alemanha, um movimento proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2021 a 2030.
O evento, com transmissão ao vivo pelo [http://../AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/9WL8UZB9/Facebook.com/fundacaogrupoboticario]Facebook da Fundação Grupo Boticário, terá a mediação da jornalista e fundadora da ONG Uma Gota no Oceano, Maria Paula Fernandes. O debate contará com a participação da velejadora e medalhista olímpica Martine Grael; do oficial de projetos do Programa de Ciências Naturais da Unesco Brasil e mestre em Ecologia, Glauco Kimura; e da especialista da Fundação Grupo Boticário e doutora em Ecologia e Conservação da Natureza, Janaína Bumbeer. Também terão participação especial na programação a surfista profissional e embaixadora da Década do Oceano, Maya Gabeira; e o Oficial de Comunicações da COI-Unesco, Vinícius Lindoso.
Declarada pela ONU em 5 de dezembro de 2017, a Década da Ciência Oceânica busca construir uma estrutura de apoio às ações de gerenciamento sustentável do oceano efetuadas por diversos países. No Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) é o representante científico na COI da UNESCO e responsável por coordenar as ações da Década no país, mobilizando os diversos atores sociais interessados no tema.
Edital de Comunicação prorrogado
O Conexão Oceano também trará insumos para jornalistas interessados em participar do Edital Conexão Oceano de Comunicação Ambiental, processo de seleção em andamento que apoiará projetos de reportagem relacionados com legislação e políticas públicas costeiro-marinhas. Um dos principais objetivos da Década do Oceano é ampliar o acesso da sociedade ao conhecimento científico sobre o tema. O Edital, lançado pelas mesmas instituições que promovem o evento on-line, apoiará até cinco propostas de reportagem de todo o Brasil para receber bolsas de R$ 8 mil cada. As inscrições foram prorrogadas até 8 de junho e podem ser feitas via formulário online.
Serviço
Conexão Oceano: tendências e oportunidades para a Década do Oceano
Data: 1º de junho de 2021
Horário: das 19h às 20h
Transmissão: Facebook.com/fundacaogrupoboticario
Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.
Informações para a imprensa
Tamer Comunicação
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