Um
júri popular condenou, nesta terça-feira, o ex-policial branco Derek
Chauvin pela morte do segurança negro George Floyd, em um caso que
incendiou os Estados Unidos e o mundo em protestos contra a violência
policial contra a comunidade negra. O veredicto saiu após três semanas
de julgamento, em que diversas testemunhas afirmaram que Chauvin usou
força desproporcional ao imobilizar Floyd, com o joelho em seu pescoço
por nove minutos, em 25 de maio do ano passado. Chauvin, que preferiu
não prestar depoimento e se declarou inocente, foi considerado culpado
em três acusações: por homicídio doloso (com intenção de matar),
homicídio culposo (sem intenção) e assassinato de terceiro grau (lesão
corporal seguida por homicídio). A sentença final será anunciada em oito
semanas, mas ele pode pegar até 40 anos de prisão. Horas antes do
anúncio do júri, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia dito
que as evidências sobre a responsabilidade do ex-policial, apresentadas
no julgamento, eram “avassaladoras”. Biden esperou que os jurados
ficassem isolados em um hotel para dar declarações sobre o caso. (Extra)
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