Os principais alimentos que ajudam na prevenção e até no tratamento da doença são os que contém licopeno (substância responsável pela cor avermelhada), que pode ser encontrado no extrato de tomate. Algumas evidências mostram que uma dose de 20mg a 40mg por dia da substância pode ajudar a evitar ou tratar o câncer de próstata", explica. Outros alimentos que contém o licopeno são a melancia e a goiaba.
Segundo o especialista, as crucíferas (vegetais como o repolho, a couve-flor e o brócolis) também ajudam a prevenir a doença, uma vez que possuem propriedades antineoplásicas. Além disso, outra questão da doença são os radicais livres, moléculas que promovem a oxidação das células. "Por isso também é importante tomar antioxidantes por meio dos alimentos que têm vitamina C, como acerola, goiaba, morango e até mesmo a laranja, embora das frutas cítricas ela seja a que tem menos vitamina C", explica Penchel.
Exames e tratamento médico são indispensáveis
Como complemento à mudança de hábitos, ele recomenda ainda manter um bom padrão de sono, dormindo por pelo menos oito horas e de forma interrupta para acordar bem, praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de alimentos enlatados e industrializados e eliminar o cigarro.
Mas vale lembrar que essas recomendações devem ser complementares ao tratamento oncológico para quem já tem a doença e, para quem não tem, além desta mudança de hábitos, os exames de rotina são indispensáveis.
Isso porque o alto índice da doença é também fruto do preconceito masculino com o exame de toque, essencial para o diagnóstico. O levantamento do Inca mostra, ainda, que metade dos brasileiros nunca foram a um urologista. No entanto, a única forma segura de se precaver da doença é a consulta clínica. Homens a partir dos 50 anos devem realizar o exame anualmente. Já os que têm histórico de câncer de próstata na família devem começar o controle mais cedo, a partir dos 40 anos.
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