MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 19 de outubro de 2019

Toyota Mirai chega à segunda geração e atesta o poder do hidrogênio


A fabricação do Toyota Corolla híbrido no Brasil é um considerável salto na qualificação da indústria. Mas comparado ao que a marca fabrica no Japão, ainda estamos na Idade Média. A fabricante acaba de revelar (ainda como carro conceito) a segunda geração do Mirai, seu automóvel que utiliza célula combustível para gerar eletricidade para o motor.
Essa tecnologia é tida como uma das mais promissoras e de menor impacto ambiental ao planeta. Numa explicação simples, esse sistema combina oxigênio (captado na atmosfera) e hidrogênio (que é armazenado em um cilindro). Eles passam pela célula combustível e a energia potencial da reação química é convertida em eletricidade que gera carga para as baterias, que por sua vez irão alimentar o motor.
O resíduo dessa combinação de oxigênio e hidrogênio é o que nós humanos chamamos de água. Isso mesmo, o escapamento libera vapor d’água.
Estilo
O novo Mirai tem desenho mais agradável que seu antecessor, o que ensina que automóveis ecológicos não precisam ter formas grotescas. Ele tem carroceria em estilo notchback (que é um três volumes com bagageiro menos pronunciado), com rodas aro 20 e conjunto ótico em duas peças, que remetem aos primos ricos da Lexus.
Autonomia
A Toyota não deu detalhes técnicos do modelo, que será a atração da marca no Salão de Tóquio (que abrirá suas portas no dia 24 de outubro), mas a geração atual é capaz de rodar 500 quilômetros com uma carga de hidrogênio.
Abastecimento
Para recarregar o cilíndro de hidrogênio (que é o elemento mais abundante do universo e consequentemente do planeta Terra) é preciso ir até um posto de recarga. São necessários apenas três minutos para “encher o tanque”. Tempo irrisório quando se compara aos longos períodos de recarga das baterias dos elétricos.
O grande senão é que a tecnologia ainda é muito cara. E nos mercados onde o Mirai é vendido, há poucos pontos de abastecimento de hidrogênio. Mas isso não depende só da Toyota e sim da indústria automotiva e energética, que por hora acredita que carregar os elétricos na tomada é a melhor solução.

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