MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

OANDA - MXN e BRL caem devido ao apetite de menor risco, ataque ao Oriente Médio

OANDA

Segunda-feira, 16.09.2019
Por Alfonso Esparza, analista sênior de mercado da OANDA para América Latina
O ataque na Arábia Saudita abalou o mercado que segue as expectativas em relação ao impacto final no preço do petróleo e a possibilidade de confronto militar no Oriente Médio.
O ataque de drones chama a atenção em uma semana que estava destinada a ser sobre o Federal Reserve dos EUA, que inicia sua reunião em 17 de setembro e, no final do dia 18, anunciará sua decisão de política monetária.
O dólar dos EUA opera misto com o iene japonês e o dólar canadense em relação à moeda norte-americana, mas os pares de negociação na Europa ainda estão em queda.
Dados industriais na China surpreendem com dados abaixo do esperado e a ansiedade de uma recessão econômica global ainda está presente.
As moedas da América Latina operam em baixe após a aversão ao risco desencadeada com o ataque na Arábia Saudita.
MXN
O peso mexicano opera em baixa na segunda-feira. A moeda atingiu níveis de 19,35 na sexta-feira, impulsionada pelo otimismo de um acordo comercial entre os EUA e a China no prelúdio de taxas de juros mais baixas do Fed nesta semana.
Eventos de fim de semana complicam o avance do peso, devido à redução do apetite ao risco. O petróleo parece estar voltando a níveis estáveis, mas a decepção nos dados industriais da China e o pessimismo dos dados de confiança na Alemanha resultam em pressão macroeconômica para a moeda mexicana.
O peso opera nos níveis de 19,4393 e pode ser valorizado nesta semana em que se aproxima a decisão do Fed.

BRL
O real brasileiro opera em baixa devido à incerteza com o preço do petróleo após o ataque na Arábia Saudita. Na sexta-feira, os dados da CFTC foram publicados nos EUA. Os dados futuros mostram uma tendência de queda do real brasileiro por parte de grandes investidores. O número de contratos curtos em reais atingiu no máximo cinco anos.
O Banco Central do Brasil continuará cortando as taxas e a política monetária poderá cair mais rápido que a média regional, pressionando ainda mais o real.
PETRÓLEO
O petróleo subiu no fim de semana após um ataque de drones na Arábia Saudita. O ataque reduz temporariamente até 50% da produção do país no Oriente Médio. Espera-se que a produção volte aos níveis anteriores, mas a cada semana que não acontece afeta diretamente o preço do petróleo.
O petróleo chegou 20% acima do seu fechamento na sexta-feira, dada a baixa liquidez do mercado no fim de semana, sem detalhes no ataque. No início da semana na América, o petróleo agora opera com ganhos de 8%.
Os Estados Unidos aumentaram sua produção de petróleo nos últimos 5 anos e, depois de se tornar um exportador de petróleo, reduziram a influência da OPEP no mercado de energia.
A demanda de energia caiu como resultado da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Os esforços da OPEP, juntamente com outros produtores, como a Rússia, estabilizaram o preço, às custas de uma renda mais baixa. O acordo foi prorrogado até março de 2020.

COBRE
O cobre perde 1,09% no início da semana, após a produção industrial na China registrar um avanço de 4,4%, quando era esperado um valor de 5,2%. O metal havia se recuperado com as abordagens entre os Estados Unidos e a China em questões comerciais. A disputa comercial entre os dois foi o maior fator na queda do cobre, pois reduziu ainda mais o crescimento da China.
O país asiático é o maior consumidor de cobre do mundo. Exceções e atrasos na aplicação das tarifas dos EUA e da China reativaram o otimismo de um acordo comercial ou pelo menos um avanço significativo quando as duas economias mais poderosas se reuniram em outubro.



Sherlock Communications   Amanda
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