MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PF pede mais tempo para investigar suposta propina a Renan

POLITICA LIVRE
Foto: Evaristo Sá/AFP
O senador Renan Calheiros (MDB-AL)
A Polícia Federal requereu aso ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, mais 60 dias para investigar inquérito que mira o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o senador Renan Calheiros (MDB), candidato à Presidência do Senado, por supostas propinas de R$ 5 milhões da Odebrecht em troca de intervenções dos parlamentares para a conversão em lei de medida provisória que teria garantido vantagens tributárias à empreiteira. Entre as diligências pendentes, está a análise de dados do doleiro Vinícius Claret, o Juca Bala, responsável por operacionalizar entregas de dinheiro para a construtora. O executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho afirmou, em delação premiada, ter se reunido em 2014, no Senado, com Jucá e Renan, oportunidade em que os parlamentares teriam pedido vantagens indevidas para o financiamento de suas campanhas eleitorais naquele mesmo ano. Nas planilhas de repasses da Odebrecht, Jucá é apelidado de ‘Caju’ e ‘Cacique’. Já Renan consta como ‘Atleta’ e ‘Justiça’. Nos inquéritos relacionados a supostas propinas da Odebrecht, as autoridades têm ouvido doleiros responsáveis pela operacionalização dos repasses e funcionários das transportadoras contratadas para realizar as entregas. Segundo a delação da empreiteira, usualmente, eram fornecidas senhas, além de um horário e local para retirada dos valores aos beneficiários. Nesta segunda-feira, o Estado revelou que somente os valores operados pelo doleiro Álvaro Novis apontam o caminho de R$ 120 milhões em propinas a diversos investigados. Na investigação sobre Jucá e Renan, a Polícia Federal considera ‘indispensável análise comparativa entre as planilhas apresentada pelo doleiro e colaborador Vinícius Claret’, o Juca Bala, ‘no tocante às anotações do programa “Exportação” junto às demais fontes de informação externas ao grupo Odebrecht, oriundas das empresas Hoya Corretora de Valores e Transnacional/Transexpert, responsáveis pela efetivação das entregas de dinheiro’.
Estadão Conteúdo

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