Preso na Bolívia, italiano foi enviado a seu país natal para cumprir pena pela morte de quatro pessoas
Redação
O presidente da Bolívia, Evo Morales, cometeu uma “grande traição” ao enviar o italiano Cesare Battisti a seu país natal, afirmou à Folha o dirigente sindical Magno de Carvalho.
“Queria deixar bem claro: pra mim, e não só pra mim, o que Evo fez foi uma grande traição. Gostaria muito que isso fosse dito. No passado, em outros momentos, ele teve uma posição favorável [a Battisti]”, declarou Magno, um dos últimos, junto com o vereador Eduardo Suplicy (PT), a falar com Battisti, de acordo com rastreamento da polícia.
O sindicalista acrescentou que Morales é de “um governo considerado de esquerda, sabe que Cesare tem apoio da esquerda, é uma surpresa muito ruim o que aconteceu”.
Preso na Bolívia, o ex-integrante do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) foi enviado à Itália, onde cumprirá pena pela morte de quatro pessoas.
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