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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Baianos já pagaram R$ 3,4 bilhões em impostos esse ano


Na Bahia, até o final da manhã de ontem (14), foram arrecadados R$3,4 bilhões, o que corresponde a 2,92% do total da arrecadação no Brasil. O somatório das arrecadações no estado envolve tributos federais, estaduais e municipais.

Tribuna da Bahia, Salvador
15/01/2019 15:00 | Atualizado há 2 horas e 36 minutos
   
Foto: Reprodução

Por: Jordânia Freitas

Os brasileiros já pagaram R$112 bilhões em impostos somente nos 14 primeiros dias deste ano.  Os dados são do Impostômetro, ferramenta criada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Na Bahia, até o final da manhã de ontem (14), foram arrecadados R$3,4 bilhões, o que corresponde a 2,92% do total da arrecadação no Brasil. O somatório das arrecadações no estado envolve tributos federais, estaduais e municipais.
Já em Salvador, de acordo com o indicador do Impostômetro, a população pagou mais de R$126 milhões em impostos este ano. Conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), de tudo o que se é consumido no país, 33%, em média, é imposto.  Uma quantia expressiva que tem como destino os cofres públicos. Um estudo realizado em 2017 pelo instituto apontou que o brasileiro teria trabalhado 153 dias, o equivalente a cinco meses, apenas para quitar seus impostos neste ano da pesquisa.
Para o professor e consultor de economia e finanças, Antônio Carvalho, além de ser um tributo obrigatório, o imposto está presente em praticamente tudo que adquirimos e consumimos. "As alíquotas cobradas geram uma "carga pesada" e consomem parte significativa da renda dos trabalhadores", avaliou.
Além disso, o especialista pontuou que embora o imposto seja a forma mais direta de arrecadação dos governos, para prover boas condições de vida em sociedade, o brasileiro, de maneira geral, não percebe como o seu imposto é aplicado em benefício da nação. Assim, o imposto é sempre visto como um vilão.
De acordo com o economista, dentre os principais impostos pagos diretamente pelo brasileiro estão as seguintes categorias: sobre patrimônio (propriedade de bens) como o IPVA (sobre veículos automotores), o IPTU (sobre imóveis e terrenos urbanos); sobre a renda, tais como a receita de atividades laborais (salários ou honorários), empresarial (receita ou lucro obtido por empresa) ou ganho de capital gerado por aplicações financeiras, venda de bens patrimoniais ou investimentos em mercados de capitais.
Mas o que fazer para fugir desse vilão e aliviar o bolso? "Fugir, evitar totalmente é impossível. No entanto, é possível usar o planejamento e a engenharia tributária para minimizar os gastos e gerar economia de forma lícita, sem sonegação", esclareceu Antônio Carvalho.
DICAS 
Para os impostos sobre patrimônio, como automóveis e imóveis, ele orienta a ter cuidado na aquisição. "Se o tributo for um aspecto relevante para você, veja o modelo e o IPVA que melhor se adequa a sua condição. Em caso de compra de imóvel, certifique-se do valor do IPTU associado. Para ambos, o pagamento de cota única com desconto de 10% oferecida pelo estado e município respectivamente, sempre que possível é uma boa opção", aconselhou Carvalho.
Para o Imposto de Renda, o controle e o registro das despesas que geram dedução, como dependentes, despesas médicas e outras as opções previstas na lei devem ser refinados.
Já nas aplicações financeiras e investimentos sobre os quais incidem imposto de renda, deve-se optar sempre pela "tabela regressiva", na qual a alíquota de imposto vai caindo a cada 6 meses até atingir a menor, que é de 15% ao completar 2 anos.
"Nenhuma aplicação que incida imposto é vantajosa se for resgatada antes de 720 dias. Planejar, analisar e, se necessário, pedir auxílio a um especialista, será sempre a melhor estratégia para "aliviar a carga" dos tributos, sem sonegar, dentro da lei e com a consciência tranquila", finalizou.

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