MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Risco de febre amarela para 1,8 milhão de mineiros; Ministério da Saúde emite alerta


Vacina está disponível em todos os postos de saúde do Estado
Vacina está disponível em todos os postos de saúde do Estado
Faltando pouco cerca de um mês para o verão, mais de 1,8 milhão de mineiros não se vacinaram contra a febre amarela, conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Durante a estação mais quente do ano, o vírus circula com maior intensidade devido às temperaturas elevadas e ao acúmulo de água da chuva.
Nessa segunda-feira (12), o Ministério da Saúde emitiu alerta para que a população se proteja ainda na primavera, que termina em 20 de dezembro. O Estado integra o grupo de localidades em que a imunização é recomendada. Os motivos são os riscos de transmissão da doença e os registros de pacientes no mais recente ciclo de monitoramento – junho de 2017 a julho de 2018.
O último levantamento sobre a cobertura vacinal apontava índice de 90,7% do público-alvo, de acordo com a SES. Porém, a meta é 95%. A imunização está disponível nos postos de saúde. Ela é contraindicada para grávidas, bebês menores de nove meses e quem tem alergia à proteína do ovo.
Também não podem receber a dose portadores de HIV, pacientes em tratamento de quimio e radioterapia, e aqueles com doenças autoimunes ou submetidos a tratamento com imunossupressores – que diminuem a defesa do corpo. Mulheres que estejam amamentando bebês de até seis meses devem procurar um médico para obter o aval.
Perigo
Em Minas, a maioria das notificações, entre julho de 2017 e junho deste ano, ocorreram na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul do Estado e Campo das Vertentes. Porém, o alerta é maior para as cidades próximas a Pedra Azul, no Vale do Mucuri, e Ituiutaba, no Triângulo, onde a cobertura vacinal não chega a 80%.
O governo de Minas prepara para os próximos dias campanhas de incentivo à procura da proteção nos postos. A ideia das autoridades é evitar correria e longas filas nas unidades de saúde durante o verão.
“Apesar de o Brasil ter aprendido a lidar com a febre amarela, ela tem um índice de mortalidade alto. Só neste ano, 483 pessoas morreram no país e, no verão, o risco é muito maior. Vacinar, o quanto antes, é essencial”, comentou a infectologista Andrea Lucchesi, do Hospital Infantil João Paulo II.

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