O ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, informou que um segundo inquérito vai ser
instaurado para apurar o grande volume de informações coletadas na
investigação da agressão ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro
(PSL), esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha na rua em
Juiz de Fora (MG). Jungmann participou hoje (19) de encontro com
delegados e oficiais da Polícia Militar na capital paulista.
De acordo com o ministro, a previsão é
que o primeiro inquérito, que apura autoria, materialidade e
circunstâncias do crime, seja encerrado nesta semana. “A PF está
empenhada em concluir no prazo. Se faltar alguma perícia ou dado,
pede-se mais dois ou três dias, mas não deverá exceder isso”, disse.
Jungmann informou que a perícia concluiu
que o laptop apreendido com o agressor, identificado como Adélio Bispo
de Oliveira, não era usado há mais de um ano. Dos quatro celulares
apreendidos, dois também não eram utilizados. Ainda são alvo da
investigação os recursos financeiros e cartões de crédito de Adélio.
Outras informações também serão
analisadas. “O agressor foi à lan house, [a polícia] fez uma apreensão
de seis máquinas e vai olhar tudo o que tem ali dentro”, disse o
ministro. Jungmann reforçou que não há confirmações sobre possibilidade
de coautoria, mas que a hipótese não foi descartada.
Segundo o ministro, a PF vai
disponibilizar 25 policiais federais para acompanhar cada candidato à
Presidência. Houve pedido dos familiares de Bolsonaro para também
receberem reforço na segurança.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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