MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Coração já matou 3.730 este ano na Bahia


Especialista revela que infarto e acidente vascular cerebral (AVC), são as doenças cardiovasculares mais letais e que mais deixam sequelas. Ambas têm como principal causa a hipertensão arterial

Tribuna da Bahia, Salvador
19/09/2018 13:02 | Atualizado há 7 horas e 2 minutos
   
Foto: Reprodução

Por Jordânia Freitas
O Brasil registrou mais de 282 mil mortes em decorrência de doenças cardiovasculares este ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Essas doenças que afetam o coração e a circulação são responsáveis por mais de 30%  dos óbitos no país. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 3.730  pessoas morreram no estado em 2018 por conta das patologias. Especialistas alertam que muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com medidas preventivas.
 O cardiologista  Rogério Moreno,  da clínica Partmed, revela que infarto e acidente vascular cerebral (AVC), são as doenças cardiovasculares mais letais e que mais deixam sequelas. Ambas têm como principal causa a hipertensão arterial.  “Geralmente, um dos sinais do infarto é uma dor no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo ou até as costas, pescoço e mandíbula”, explica.
Diante disso, o médico defende a necessidade de aferição da pressão arterial regularmente com o objetivo de eliminar esse fator de risco. “Tem gente que chega ao consultório pela primeira vez com sinais de hipertensão, mas provavelmente ela já era hipertensa há anos. Esse rastreio é a nossa principal arma no dia a dia para diminuir a mortalidade das doenças cardiovasculares”, afirma Moreno.
Segundo o especialista, o indivíduo pode ser considerado hipertenso se seu nível de pressão arterial for igual ou superior a 14/9. A medição deve ser feita em qualquer consulta médica de rotina, pelo menos uma vez por ano, ou periodicamente nos postos de saúde. “Os afrodescendentes são um grupo de risco, por ter mais histórico de hipertensão”, pontua.
Além da pressão alta, colesterol alto, tabagismo, diabetes, sedentarismo e má alimentação também contribuem para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. “A história genética também entra como fator de risco. Por isso, essa pessoa tem que ficar ainda mais esperta em relação ao seu estilo de vida. Para de fumar, comer melhor, fazer exercícios e monitorar a pressão arterial”, aconselhou Rogério Moreno. Dentre os exames preventivos que devem ser feitos com regularidade para prevenir as patologias estão os de sangue, além de eletrocardiograma.

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