Missão vai ter reuniões com Temer, Rosa Weber e Aloysio Nunes
A pouco mais de um mês das eleições, uma
missão precursora de observadores estrangeiros designada pela
Organização dos Estados Americanos (OEA) desembarcará em Brasília.
Nos próximos dias 22, 23 e 24 a
responsável pela missão, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchila, e
equipe terrão uma série de reuniões para definir os trabalhos no
período de 7 a 28 de outubro, quando ocorrem o primeiro e o segundo
turnos.
Para especialistas em direito eleitoral,
a presença dos observadores é interpretada como uma forma de
aperfeiçoamento do sistema e também de futura cooperação para adoção de
medidas que considerem essenciais no processo.
A participação da missão faz parte das práticas das nações democráticas em que há eleições livres, justas e competitivas.
Reuniões com Temer e ministros
Nos três dias em Brasília, a missão
chefiada por Laura Chinchila vai conversar com o presidente Michel
Temer, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, e o
ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.
Em um primeiro momento, os observadores
vêm apenas para organizar os trabalhos. Em outubro, chegarão 60
observadores estrangeiros.
O grupo vai se dividir para acompanhar as votações em todas as regiões do país.
A prática é escolher distintas áreas para observar critérios definidos inicialmente.
No fim do ano passado, o TSE e o governo
brasileiro convidaram a OEA para enviar observadores eleitorais para
acompanhar as eleições no Brasil.
Em dezembro de 2017, foi assinado um acordo definindo a realização de uma “observação independente e imparcial das eleições”.
Histórico
Dos 34 integrantes da OEA, o Brasil será o 28º país a receber uma missão de observação eleitoral.
Os observadores ficarão atentos à
infraestrutura organizada para as eleições, às tecnologias aplicadas e
principalmente à denominada “integridade” eleitoral.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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