Postado em 23/06/2018 9:02 DIGA BAHIA!
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Com poucas pistas sobre o crime, que nesta sexta-feira, 22, completou
duas semanas, a Polícia Civil está fazendo um apelo para que as pessoas
falem o que sabem sobre o rapto e morte da menina Vitória Gabrielly
Guimarães Vaz, de 12 anos, assassinada após sair de casa para andar de
patins, em Araçariguama, interior de São Paulo.
Conforme o delegado titular da Delegacia de
Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, Acácio Aparecido Leite, não
houve uma única denúncia ou informação anônima capaz de ajudar nas
investigações. “A gente pede que as pessoas utilizem os canais de
denúncia que estão disponíveis. O autor da denúncia não precisa de
identificar e será mantido no anonimato”, disse.
Segundo ele, numa cidade pequena, como Araçariguama, é
comum as pessoas observarem o que se passa ao redor. Ele acredita que a
abordagem à garota pelo assassino e o deslocamento do carro pela cidade
podem ter sido vistos por alguém, pois aconteceram em plena luz do dia.
Ele acredita que os possíveis informantes podem ter se assustado com a
grande repercussão do caso e deixado de passar as informações à polícia.
Nesta sexta, a polícia concluiu que as ameaças feitas à
mãe da menina com o uso de um aplicativo de celular, eram falsas. O
autor foi identificado e é pessoa com problemas mentais, que havia agido
da mesma forma em outras ocasiões, com o objetivo de chamar a atenção
para si. Duas semanas após o crime, a polícia mantém três pessoas sob
suspeita de envolvimento no caso.
Além do servente de pedreiro que está preso
temporariamente, é investigado um casal de Mairinque que, segundo o
detido, teria levado Vitória de carro. A polícia espera que os laudos de
perícias no corpo da vítima e em amostras dos suspeitos ofereçam alguma
pista para o crime. Ainda são analisadas as imagens de câmeras
instaladas no possível percurso feito pelo carro em que Vitória foi
levada.
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