ão 10 os vencedores do prêmio de notícias falsas, entre eles as
principais redes de TV e jornais, incansáveis acusadores do governo
Trump. Se há um perseguido aqui, não é a imprensa, mas o próprio Trump.
Dou gargalhadas:
O presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, revelou na noite de quarta-feira os
ganhadores de seu "Prêmio Fake News" (Notícias Falsas), retomando os
persistentes ataques aos meios de comunicação do país. O chefe de Estado
anunciou os dez "ganhadores" através do Twitter, e o ranking foi
divulgado no site do Comitê Nacional Republicano. A lista inclui os
principais jornais e redes de notícias, como The New York Times, The
Washington Post e CNN, todos conhecidos alvos do presidente.
Os "ganhadores" foram anunciados horas após dois influentes senadores republicanos — Jeff Flake e John McCain — criticarem o presidente por desacreditar uma imprensa livre.
O economista ganhador do prêmio Nobel Paul Krugman, que escreve artigos
para The New York Times, ficou no topo da lista, por afirmar "no dia da
histórica e esmagadora vitória do presidente que a economia jamais se
recuperaria".
"Apesar de uma
cobertura muito corrupta e desonesta da mídia, há muitos grandes
repórteres que respeito e muitas BOAS NOTÍCIAS para o povo americano se
orgulhar", disse o presidente no Twitter logo após a divulgação do
prêmio.
A maiora parte da
lista é centrada em reportagens sobre a investigação que apura uma
suposta interferência da Rússia na eleição americana em conluio com a
campanha do republicano. Trump já classificou reiteradas vezes o
inquérito como "fake news", termo que o próprio passou a empregar ao
atacar veículos de imprensa que mancham sua imagem.
A lista traz ainda o
veterano jornalista da rede ABC Brian Ross, suspenso por quatro semanas
após ser obrigado a corrigir uma notícia sobre Michael Flynn,
ex-assessor de Trump.
Em todos os
"premiados", Trump afirma que informações foram "falsamente" publicadas,
editadas ou alegadas pelos veículos da mídia. (O Globo).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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