MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fiat Argo Drive 1.0: como anda a versão mais barata?


Guilherme Magna e Marco Antonio Jr. | A TARDE SP

O motor é o 1.0 de três cilindros que desenvolve 77cv de potência - Foto: Marco Antonio Jr. | Ag. A TARDE
O motor é o 1.0 de três cilindros que desenvolve 77cv de potência
Marco Antonio Jr. | Ag. A TARDE
O Fiat Argo vive um dilema pessoal: por um lado persegue os 1.0 mais vendidos como o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20, que estão há mais tempo no mercado e liderando com folga (Onix que o diga). Já entre os novatos, Volkswagen Polo e o Ford Ka também estão na sua alça de mira. São dois caminhos que o Argo percorre com a vantagem do design, da economia e do custo beneficio sobretudo na versão de entrada. A TARDE Autos testou o modelo mais em conta do Argo, a 1.0 drive, que combina design esportivo com detalhes que incluem calotas sobre pneus aro 14, a ausência de faróis de neblina mas a surpresa do sistema Start-stop e o motor bem calibrado.
Este mês a Fiat seguiu a tendência das outras montadoras e reajustou o preço do Argo em até R$ 1.090, agora o modelo tem o preço de R$ 47.790. Ele é pouco menos de R$ 200 mais barato que o Onix LT e R$ 300 em comparação com o Hyundai HB20 Comfort Plus com kit multimídia e ainda chega melhor equipado. Diante do Polo 1.0 MPi, ele custa R$ 3.000 a menos, e briga de frente com o Ka SE 1.0 no quesito preço, e embora o Ford entregue motor mais potente, é menos interessante no design e no interior.

Veredicto
Em sua categoria, o Fiat Argo Drive é o carro mais completo e de preço mais acessível. A versão Drive conta com vidros elétricos nas quatro portas, travas elétricas e start/stop que desliga e liga o motor em paradas, mas a função pode ser desativada com um apertar de botões no painel central. O volante com direção elétrica tem comandos para o telefone, rádio e ajuste do carro, como por exemplo; modo de direção, volume de avisos e também do controle de velocidade.

Os bancos são montados com o mesmo tecido já visto em outros modelos antigos da Fiat, um pouco mole demais, e o acabamento em plástico duro, normal para uma versão de entrada. Mas o painel é satisfatório em relação a beleza e funcionalidade além da combinação de texturas. Apesar de não ser digital, o ar-condicionado cumpre bem a sua função e é silencioso. O espaço interno do Argo é bom uma pessoa de 1,80m de altura consegue dirigir confortavelmente sem interferir no espaço do passageiro do banco traseiro. No quesito porta-malas, são 281 litros, adequado, mas não é exatamente generoso.
O motor é o 1.0 de três cilindros que desenvolve 77cv de potência (etanol) e 72cv de potência (gasolina). Em nosso teste o consumo na cidade variou de 7.9km/l a 8.5km/l (etanol). O modelo recebeu a classificação A do Inmetro e na prática demonstrou que tem performance satisfatória para um carro 1.0 com 1.105 Kg. O câmbio de cinco marchas tem o mesmo engate visto em outros modelos da Fiat, com alavanca de curso mais longo e um pomo bem destacado. na relação de marchas, o ruído do motor tricilíndrico é perceptível na terceira marcha, mas não incomoda.
No geral, o Fiat Argo Drive , teve um desempenho surpreendente para um carro 1.0, apesar de ter um câmbio manual convencional de cinco marchas, a troca é precisa. Os freios respondem bem ao comando do motorista e a aceleração é forte devido torque de 10.91kgfm aliado ao baixo peso. A central multimídia Uconnect chama atenção por ter uma tela “flutuante”, como a Fiat costuma dizer e uma enorme gama de controles com visual intuitivo. Apesar do aumento de preço, vale a pena um investimento para ser ter um carro de entrada completo.


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