JORNAL A REGIÃO
baiano - o federal João Carlos Bacelar (PR). Ele foi denunciado pela
Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal por suspeita
de peculato, acusado de usar recursos públicos para pagar salário de
uma empregada doméstica e uma secretária.
A denúncia da procuradora-geral Raquel Dodge aponta que, desde o
primeiro mandato, em 2007, Jonga Bacelar usava recursos públicos para
pagar os salários da empregada doméstica Maria do Carmo Nascimento e da
secretária Norma Suely Ventura da Silva.
As duas trabalhavam na casa e na empresa da família dele, em Salvador. O
documento destaca que Maria do Carmo e Norma “jamais exerceram o cargo
de secretária parlamentar”. Maria do Carmo trabalha para a família
Bacelar há mais de 15 anos e foi exonerada do cargo em julho de 2011.
Empregada antiga
Em depoimento, Maria do Carmo disse que trabalhou para o pai do
denunciado e atualmente presta serviços para a mãe dele. Em relação a
Norma, “embora tenha sido nomeada para a função de secretária
parlamentar, ela trabalhava na empresa Embratec, uma construtora de João
Carlos”.
“Ela ainda seria sócia dele em outras empresas”. A PGR pede a perda de
função pública e reparação do dano. Mas esta não é o único nem o
primeiro crime atribuído a Jonga Bacelar. Ele foi citado pelo empresário
Joesley Batista, da JBS, em sua delação premiada.
Wesley diz que foi procurado pelo deputado baiano, na semana do
julgamento, a mando do ex-ministro Guido Mantega, com a sugestão de que
“comprasse alguns deputados” para tentar evitar o impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff.
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