O General Antonio Hamilton Mourão, secretário de Economia e
Finanças do Exército e membro do Alto Comando, proferiu uma palestra no
Clube do Exército, em Brasília, em um evento do grupo TERNUMA (Terrorismo Nunca Mais). A palestra tinha o título “Uma visão daquilo que me cerca“.
Há três pontos estratégicos que podem ser destacados na fala do general:
Trechos da fala do general:
Sobre a intervenção militar: “Agora, temos os cenários colocados pela imprensa. Não há dúvidas que vivemos a ‘Sarneyzação’. Nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante um balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato. (…) Se o caos for ser instalado no país… E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento […]. Mantendo a estabilidade do país e não mergulhando o país na anarquia. Agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira”. As Forças Armadas, de acordo com Mourão, estão atentas “para cumprir a missão que cabe a elas. Mas por enquanto nós consideramos que as instituições têm que buscar fazer a sua parte.”
Sobre Bolsonaro: “Ele terá que se cercar de uma equipe competente. […] Obviamente, nós, seus companheiros, dentro das Forças, olhamos com muito bons olhos a candidatura do deputado Bolsonaro.”
Sobre entrar para a vida pública: “Eu apenas digo uma coisa: não há portas fechadas na minha vida”.
Reportagens sobre a palestra na Gazeta do Povo e na Folha de São Paulo.
Há três pontos estratégicos que podem ser destacados na fala do general:
- As Forças Armadas continuam mandando recados para a classe política e para o STF. O general acredita que o Exército tem legitimidade para intervir, o que em sua visão é constitucional e deve ser amparado pela população (o general Villas Boas, comandante do Exército, em entrevista ao Bial também confirmou essa visão).
- Sempre há um desinformante (jornalista ou político) que gosta de dizer que tem contato com o Alto Comando e que os generais não gostam de Bolsonaro. O general Mourão desmente isso.
- Há especulações sobre o general Mourão ser o vice de Jair Bolsonaro. O general diz que entrará para a reserva em março e não descarta entrar para a vida pública. O prazo limite para estar filiado em partido e concorrer é 2 de abril de 2018.
Trechos da fala do general:
Sobre a intervenção militar: “Agora, temos os cenários colocados pela imprensa. Não há dúvidas que vivemos a ‘Sarneyzação’. Nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante um balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato. (…) Se o caos for ser instalado no país… E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento […]. Mantendo a estabilidade do país e não mergulhando o país na anarquia. Agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira”. As Forças Armadas, de acordo com Mourão, estão atentas “para cumprir a missão que cabe a elas. Mas por enquanto nós consideramos que as instituições têm que buscar fazer a sua parte.”
Sobre Bolsonaro: “Ele terá que se cercar de uma equipe competente. […] Obviamente, nós, seus companheiros, dentro das Forças, olhamos com muito bons olhos a candidatura do deputado Bolsonaro.”
Sobre entrar para a vida pública: “Eu apenas digo uma coisa: não há portas fechadas na minha vida”.
Reportagens sobre a palestra na Gazeta do Povo e na Folha de São Paulo.
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