MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 19 de agosto de 2017

Temer ficou. Cadê as ruas

CORREIO
Por Aninha Franco
Dezenas de textos pós.ficada de Temer perguntam pelas ruas. As ruas estão em casa porque ainda não sabem o que fazer com o Brasil, com o Brasil do Rio de Janeiro, com o Brasil controlado pelo tráfico, com o Brasil violentíssimo e brega que assassina crianças nos ventres das mães. Mas e as ruas de 2013? E as panelas, alguns perguntam. Dilma era a ponta do iceberg do Brasil que nós estamos sofrendo agora. Dilma era uma campanha eleitoral mostrando “a comida sumindo do prato do trabalhador” se ela perdesse, pensada e executada por um marketing que pagava 5 mil reais a cada ajeitada de cabelo da presidente comunista(?), que exigia ser chamada de presidenta, e sofismava diante da nação sobre a impossibilidade de estocar vento. 
Assistir Dilma Rousseff sofismar sobre o estocamento do vento pode explicar as ruas de 2013. Dilma presidiu o Brasil por cinco anos, sete meses e trinta dias por absoluta irresponsabilidade de Lula, que apostou nos seus desvarios para controlar o Poder e não conseguiu. Ficaria oito não fossem as ruas. Lula desmantelou o Brasil elegendo Cabral no RJ, sendo garoto propaganda da Copa do Mundo e das Olimpíadas, presidindo o desmonte da Petrobras e os empréstimos estranhos do BNDES. Lula fez tudo isso porque milhares de nós, ingênuos, acharam um dia que um homem que nunca leu um livro e se orgulha disso poderia pensar o Brasil. Não pode. “Um país se faz com homens e livros”. (Monteiro Lobato, SP, 1882ª1948). Quem nunca leu um livro – e tem orgulho disso – não pode nem fazer um país, nem amá-lo.
Temer ficou. A votação 
A Câmera de Deputados é, hoje, um dos melhores perfis do nosso Brasil apocalíptico. Apocalipse é revelação. E lá estava revelada a primarice da “esquerda.BR”, com deputados que lembravam adolescentes numa Colônia de Férias. Caríssima. A gestão do ex-prefeito de Camaçari –Caetano (PT/BA) – foi toda revelada no deputado púbere colado ao microfone da votação durante toda ela, fazendo expressões de aprovação ou desagrado aos votos.
A exoneração de dois secretários do Estado da Bahia - Josias Gomes e Fernando Torres – para votar contra a investigação de Temer porque, afinal de contas, o substituto de Temer seria Rodrigo Maia (DEM/RJ), do mesmo partido do provável concorrente do governador Rui Costa (PT/BA) à reeleição, demonstra o apreço do PT à honestidade. E quando os dois votaram a favor da investigação, arrancando frouxos de risos de Rodrigo Maia, porque Temer já havia ficado independente do voto deles, demonstra o tamanho do estadista que governa a Bahia.
O fisiologismo dos que votaram contra a investigação era sólido de se cortar com faca. O voto de Sérgio Reis, que está deputado na cota do ex-palhaço Tiririca que, por suas habilidades circenses, teve mais votos do que precisava para se eleger nas ultimas eleições, e assim elegeu outros deputados com seus votos, inclusive o cantor Sérgio Reis, é revelador. Reis prometeu a Temer votar contra a investigação, recebeu milhões de reais em emendas por isso, provavelmente, mas votou pela investigação, mas não pelo Brasil. Votou para não contrariar a sogra. Ou seja, Reis é um deputado brasileiro que ama mais a sogra – a sogra!!! – do que o Brasil!

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