MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de agosto de 2017

Saiba como evitar as armadilhas no financiamento de um automóvel


Marco Antonio Jr | A TARDE SP

Veja dicas para fechar um bom negócio na hora de financiar o automóvel - Foto: Divulgação l Fiat
Veja dicas para fechar um bom negócio na hora de financiar o automóvel
Divulgação l Fiat
Com o ensaio de uma recuperação do setor automotivo, cresce também a demanda pelo financiamento de automóveis, que ainda representa 60% das vendas segundo entidades do setor.
Na hora de simular uma operação, porém, o consumidor pode se deixar levar pela publicidade ou mesmo pela falta de informação que pode levar a uma escolha equivocada.
Em uma pesquisa da Associação de Consumidores Proteste, foi identificada uma grande variação nos custos da contratação de crédito em um mesmo modelo de automóvel. O valor foi superior a R$ 4.500 de diferença ao final do contrato. “Para descobrir, de fato, o valor que vai pagar, não basta conferir os juros e as parcelas, o consumidor precisa ficar atento ao Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, que mostra as taxas inclusas, além dos juros, como Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tarifa de cadastro e seguros. Os bancos e as lojas não costumam divulgar esses custos, mas o consumidor deve exigi-los”, explicou a associação.
Na hora de fazer essa escolha, levando em conta que comprar a vista será sempre melhor, confira as dicas e faça a melhor opção de compra:
Quanto mais entrada, melhor
Quanto maior for o valor da entrada para aquisição do bem melhor. Ao ter uma entrada considerável, o consumidor tem maior poder de barganha com o vendedor e a concessionária e deve fazer isso. Um das dicas da Proteste para ter bons descontos na hora da compra é contratar o crédito no banco de sua confiança e quando tiver o dinheiro em mão, pagar o carro à vista na concessionária. Quando se é cliente há anos de uma instituição, as chances de negociar serão sempre maiores.
Não existe taxa zero
Muitas montadoras atraem o consumidor com promoções de “taxa zero”, afirmando que o consumidor terá isenção de taxas na contratação do crédito. Entretanto, segundo a Proteste essa promoção não existe, uma vez que existem custos em transações financeiras. A verdade é que essa operação tem juros embutidos, é uma prova disso é que a exigência é uma entrada mais alta e a ausência de desconto no preço a vista do veículo. Nesses casos a orientação é prestar muita atenção nas letras miúdas dos contratos para evitar dor de cabeça posterior.
“Para acabar logo com a dúvida, pergunte ao vendedor qual seria o desconto obtido no pagamento à vista na compra desse carro que poderia ser financiado com taxa zero”, orientou a entidade de defesa do consumidor.
Outro ponto de atenção é que para participar de promoções como esta, as empresas exigem que o consumidor pague à vista 60% do valor do automóvel, com prestações menores, de até 24 meses. Segundo a entidade, nessa entrada já estão embutidos os juros da operação.
Pesquise o CET (Custo Efetivo total)
Em sua pesquisa com bancos e montadores, a Proteste encontrou variação significativa no Custo Efetivo Total (CET) e segundo a entidade, saber esse valor ajudará a entender em qual local é mais vantajoso fazer a compra. Aliás, esse dado deve ser explicado exatamente ao consumidor de forma clara: o que é juros, o que é taxa de cadastro, e até custo de emissão de boletos bancários.
“Ao financiar, em 24 vezes, 60% de um Ford Ka SE 1.0 em uma concessionária da montadora, em Campinho (bairro do Rio de Janeiro), o CET é de 17,57% ao ano. Já na Tijuca, sobe para 29,81% ao ano. Isso significa uma parcela de R$ 1.178 no primeiro caso e de R$ 1.297, no segundo. E se ainda escolher a alternativa mais cara para esse perfil, que é no Bradesco, com CET de 37,79%, as parcelas vão chegar a R$ 1.372,26. Assim, ao final do financiamento, você terá pago a mais R$ 4.662,24”.
Custos extras que devem entrar para a conta
Como já afirmado, ao contratar um financiamento de automóvel o consumidor deve ter em mente o quanto isso comprometerá a sua renda, já que é um “relacionamento” de longo prazo. Isso porque há outros custos envolvidos na manutenção de um carro. Além da prestação, leve em conta, por exemplo, o Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA), seguro, combustível e eventuais consertos como as revisões previstas no manual do carro e que são obrigatórias para validade da garantia. O custo do seguro, por exemplo, é de vital importância pois um carro de manutenção alta ou visado para roubo, tende a ter preço da apólice até três vezes maior que um carro de reparo mais fácil.

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