Caros amigos
Como votaram os deputados no “julgamento de Michel Temer?
Os da esquerda socialista/comunista
votaram, com a hipocrisia de sempre, pela saída de Temer, não por
incompatibilidade com a corrupção, mas pelo prolongamento da crise que
pariram e não assumem. Esbravejaram em favor dos 14 milhões que eles
próprios colocaram em situação de desemprego. Condenaram a reforma
trabalhista que lhes nega os recursos do imposto sindical e a tutela dos
trabalhadores que exploram e usam para manterem-se no poder.
Vociferaram demagogicamente contra uma reforma da previdência que já
esteve em seus planos. Clamaram por diretas já mirando na tentativa de
livrar Lula da Silva da cadeia e, sob sua desprezível liderança,
requentar o sonho de “cubanizar” o Brasil na versão venezuelana do
comunismo. Foram descaradamente ridículos, como sempre!
Os da “base aliada” que foram vaselinados
pelo adiantamento de recursos, em sua maioria, votaram, como quem passa
recibo, pela simples permanência de Temer. Outros, não aquinhoados pelas
benesses da negociata, por rancor ou convicção ética, política ou
moral, votaram pelo afastamento do Presidente. Outros, ainda,
comprometidos com o restabelecimento da estabilidade econômica, votaram
por sua permanência, ressaltando tratar-se de um adiamento e da
transferência do processo para a justiça comum, a do Meritíssimo Sérgio
Moro.
Seja como for, Michel Temer preservou o
seu mandato. O mercado, espectador atento e interessado, aparentemente,
aprovou a decisão – o que é bom! -, mas mantém-se reticente com relação
ao futuro e à estabilidade, haja vista o desgaste da “base” e a
necessidade de sua recomposição ainda em condições de aprovar as
reformas que lhe aportam reflexo.
Mais uma crise dentro da crise, mais
desgaste e atraso na lenta recuperação do País. Frustrante para quem
quer vê-lo em franca escalada para fora do buraco, mas perfeitamente
compatível com o baixo nível da política brasileira, ambiente em que
chafurdam, se afogam e se matam os nossos representantes eleitos!
Mudar é preciso!
“(…) Não conto gozar a minha vida; nem em
gozá-la penso. (…) Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a
evolução da humanidade.” (Trecho de “Navegar é Preciso”, de Fernando
Pessoa – poeta português)
Gen Bda Paulo Chagas
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