O magistrado também retornou à justificativa de que cabe ao Judiciário estabelecer os benefícios da negociação
BAHIA.BA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, relator da ação em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicita a proibição da Polícia Federal (PF) de firmar acordo de delação premiada, indicou que defenderá a possibilidade de a corporação realizar a colaboração.
“Como eu disse no plenário [na discussão sobre homologação da delação da JBS], para mim, delação nada mais é que um depoimento. Agora, é interessantíssimo. Começa um depoimento frente à polícia, e, aí, se o investigado quiser adiantar fatos, o delegado vai dizer ‘para, para, para, aqui não’?”, disse, após reunião com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
O magistrado também retornou à justificativa de que cabe ao Judiciário estabelecer os benefícios da negociação. O posicionamento já havia sido firmado em junho, durante julgamento sobre as diretrizes para a homologação de delações.
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