Postado em 17/08/2017 8:23 diga bahia!
Durante
a conferência anual do Banco Santander, que aconteceu nesta
quarta-feira (16), em São Paulo, o presidente Michel Temer afirmou que o
seu governo “fez em 17 meses o que não foi feito em 20 anos”. Para
demonstrar seu ponto de vista, Temer listou ações como a PEC dos gastos,
o projeto de terceirização, a reforma trabalhista, o novo modelo de
governança nas estatais e outras. “Um debate franco sobre o Brasil exige
reconhecer que os últimos anos têm sido desafiadores, mas que agora o
Brasil tem rumo”, disse o presidente. Segundo ele, “temos que fazer tudo
rapidamente”. Temer afirmou que no seu governo a postura é de “encarar
os problemas de frente, sem recorrer a atalhos”. E que tem adotado
medidas populares e não populistas. “As medidas populistas causam
prejuízos, as populares serão reconhecidas no futuro. Meu governo não
cede ao populismo, mas persegue a eficiência”, disse. O presidente
afirmou ainda que a reforma da Previdência é uma “reforma pra hoje” – e
usou o Rio de Janeiro como o resultado de uma crise previdenciária.”
“Temos que reformular a Previdência em pouquíssimo tempo”. Ele afirmou
que a reforma da Previdência irá atingir os privilegiados do serviço
público e não o trabalhador que ganha um ou dois salários mínimos. Para o
presidente, as críticas à reforma são apenas de natureza política. Ele
também afirmou estar trabalhando em um projeto de simplificação
tributária. Sobre a reforma política, Temer voltou a dizer que em seu
governo “o legislativo é parceiro” e que “trabalhamos juntos para
governar juntos”. Em tom de crítica, Temer disse que o “Brasil tem uma
vocação centralizadora e que o povo parece gostar dessa centralização”.
Nesse sentido, segundo o próprio presidente, o seu governo estaria
quebrando esse paradigma centralizador e trabalharia para “quebrar esse
ciclo histórico de que a cada 25, 30 anos haveria a necessidade de um
novo Estado”. Temer afirma que o que é preciso é seguir as diretrizes da
constituição de 1988 e “continuar com as adequações modernizantes da
estrutura governativa, econômica e social”. No final do evento, o
presidente disse para os presentes que saíssem de lá com a “alma
inflamada”, divulgassem suas ideias e os benefícios da reforma. O
presidente deixou o teatro Santander sem falar com a imprensa.Bahia Notícias
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