MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Por que a Esquerda se Corrompe Tão Facilmente?

STEPHEN KANITZ

Por que os jovens esquerdistas se corrompem quando velhos?
Não me refiro à corrupção financeira, mas a corrupção de seus mais queridos valores.
Veja o caso do líder supremo da esquerda brasileira, a cabeça pensante do PT, o guerreiro do povo brasileiro – José Dirceu.
Tendo se aposentado aos 66 anos, mesmo que involuntariamente, em vez de se dedicar à filantropia, ao ensino, aos netos, ele passa a buscar avidamente o enriquecimento.
O primeiro cliente de sua consultoria foi nada mais nada menos do que um capitalista dos mais ricos do mundo, Carlos Slim.
Pior, de uma multinacional.
Pior ainda, com a intenção de ser oligopolista no setor da banda larga.
Dirceu passou a vida inteira combatendo os trustes internacionais, o capital estrangeiro, a má distribuição da renda, os monopólios; e agora, por dinheiro, quer ajudar uma multinacional a ter o monopólio da Banda Larga.
E mais, agora descobrimos que ele prestava consultoria para três empreiteiras brasileiras, UTC, OAS e Galvão Engenharia, empreiteiras que têm contratos com o governo.
Era necessário, o líder supremo da esquerda brasileira, ganhar dinheiro justamente com seus ex inimigos?
Ele não poderia ser menos ganancioso, e ganhar os mesmos R$ 30.000,00 por mês dando palestras?
Sem vínculo nenhum, divulgando seus conhecimentos para a plateia, em vez de vender “information” e tráfico de influências para três empreiteiras?
Não entendo como tantos jovens brasileiros ainda acreditam no PT, no PSOL, no PSDB, no PMDB.
E como Dirceu, dezenas de líderes da esquerda que em vez de trabalhar em ONGs como voluntários, foram vender seus préstimos a banqueiros e empreiteiros.
Por que a esquerda se vende na velhice?
Esta é a verdadeira questão.
Muito simples.
Enquanto Dirceu fazia política estudantil, eu e tantos outros, hoje considerados de direita, estudávamos.
Enquanto José Dirceu gastava tempo com dezenas de mulheres, no conhecido “Antro do Dirceu”, nós nos preparávamos para sustentar uma única mulher, a mãe de nossos filhos que prometemos cuidar.
Enquanto ele foi estudar em Cuba métodos de guerrilha, eu fui estudar em Harvard, Administração Responsável das Nações.
Enquanto ele torrava seu dinheiro em presentes para as mulheres, eu poupava.
Eu também trabalhei para o governo, portanto isto não é desculpa.
Tenho três amigos de esquerda que aos 50 anos me confessaram que tinham pesadelos à noite, sonhavam que se tornariam mendigos na velhice.
Eu tive este mesmo medo aos 20 anos, como tantos outros filhos de pobres, vendo nossos pais gramarem na velhice.
Por isto nós nos preocupávamos em não nos tornarmos corruptos morais na velhice.
E usamos nossa juventude para nos preocuparmos com o estudo, trabalho, preparação, poupança, comedimento sexual, paternidade responsável.
Cansei de recusar cola para “companheiros” do centro acadêmico, início da derrocada ética deste pessoal.
Ao contrário da maioria desta “esquerda”, chegamos na velhice com dinheiro poupado.
Eu também fui “aposentado”, mas ao contrário do Dirceu eu já sabia que isto fatalmente iria acontecer um dia.
E em vez de me prostituir, eu passei a usar o meu “capital acumulado”, que Dirceu e a esquerda brasileira tanto odeiam.
Criei o site filantropia.org, criei o Prêmio Bem Eficiente, em vez de puxar o saco de Carlos Slim.
Ou seja, ser de “esquerda” no Brasil significa não se preparar para a velhice.
Ser de “esquerda” no Brasil significa usar a juventude para atrapalhar a vida de quem trabalha, sendo guerrilheiro, sequestrando embaixadores, ensinando marxismo, numa vida de luxúria sem o mínimo de comedimento.
E na velhice, se corromper financeiramente, ideologicamente, e eticamente para sobreviver.
Ser de “esquerda” é querer salvar o mundo quando se é jovem.
É ser corrupto, traidor, espião, lobista e calhorda na velhice.
Se você é um jovem de “esquerda”, a vida do maior “esquerdista” da História do Brasil, deveria servir como uma lição de vida.
E do grande erro que você estará cometendo com sua própria velhice.

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