O depoimento, que seria tomado na sede da PF em Brasília, foi remarcado para agosto
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagendou um depoimento que prestaria à Polícia Federal na manhã desta quarta (12) em um dos inquéritos em que é suspeito de receber propina da Odebrecht.
De acordo o jornal Folha de S. Paulo, o depoimento, que seria tomado na sede da PF em Brasília, foi remarcado para agosto.
O advogado do democrata, Danilo Bonfim, peticionou o reagendamento, uma vez que o inquérito está no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, e não na PF. Na última quarta (5), a corporação pediu a Fachin mais 60 dias para concluir a investigação.
Maia é alvo de dois inquéritos instaurados em abril por causa das delações da Odebrecht. As suspeitas são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na investigação em que seria ouvido, o deputado é suspeito de receber R$ 100 mil para ajudar a garantir a aprovação da Medida Provisória (MP) 613, de 2013, que desonerava o setor do etanol e de indústrias químicas e beneficiava diretamente a Braskem, petroquímica do grupo Odebrecht.
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