Ao
lado de valores milionários e nomes de políticos dos mais variados
partidos, supermercados. Planilhas de pagamentos do frigorífico JBS
listam diversos redes varejistas pelo país como fontes de pagamentos em
dinheiro vivo para campanhas eleitorais.Segundo os delatores, o
frigorífico combinava com os supermercados pagamentos pelos seus
produtos em espécie e, a seguir, destinava as quantias diretamente a
emissários dos políticos beneficiados.O ex-executivo Ricardo Saud disse
que os supermercados não sabiam do que tratavam esses pagamentos nem
tiveram qualquer tipo de vantagem.O ex-funcionário Florisvaldo Caetano
de Oliveira, também delator, diz que o esquema envolvia até o transporte
de quantias por meio de carros-fortes.Entre os políticos apontados como
beneficiados com pagamentos via supermercados, estavam o senador
afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o
governador catarinense Raimundo Colombo (PSD).
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