Peter
Turkson, que já foi cotado para substituir Bento XVI, faz uma importante
advertência aos europeus e sua nefasta doutrina politicamente correta,
que abre as portas à imigração desenfreada. Ele se refere
particularmente aos africanos, mas a Europa deve ter atenção especial
para os muçulmanos (coisa que o cardeal não diz). De resto, há muito
islamismo na África. A propósito, segue texto de Percival Puggina:
O
cardeal Peter Turkson, prelado africano de maior ranking no Vaticano,
disse que é hora de "fechar a torneira" da imigração africana para a
Europa, que atingiu novos recordes nos últimos dias.
Perguntado
sobre os recentes rumores de que as autoridades italianas estão
finalmente prontas para fechar os portos e começar a retirar os navios
cheios de migrantes, Turkson disse aos repórteres que chegou o momento
de "desligar a faucet" da migração africana para a Europa e se
concentrar nos países de origem dos migrantes.
"É como a
água fluindo de uma torneira aberta", disse ele. "Não basta apenas
secá-lo, você tem que desligar a torneira", acrescentou, observando que a
grande maioria dos países africanos não são zonas de guerra das quais
as populações devem necessariamente fugir. "Na minha opinião, podemos
mudar as coisas para manter os jovens onde estão".
O
Cardeal é o presidente do Escritório do Vaticano do Desenvolvimento
Humano Integral, que nasceu em 1º de janeiro como uma fusão de quatro
departamentos anteriores e é responsável por questões como justiça, paz,
meio ambiente, saúde, ajuda humanitária e migração.
No
início desta semana, os líderes italianos sugeriram que finalmente
poderiam estar preparados para bloquear os fluxos maciços de migrantes
que chegam do mar do norte da África, declarando que a situação atual é
"insustentável". O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, disse
que a Itália "não pode continuar assim", enquanto acusava outras nações
da UE de "olhar para o outro lado " - uma crítica ecoada pelo cardeal
ghanês.
Turkson
disse que o resto da Europa não tem "desempenhado a sua parte" no
enfrentamento da crise migratória, que forçou a Itália a uma situação de
emergência. Ao mesmo tempo, ele sugeriu que fechar os portos italianos
não é suficiente para remediar completamente o problema, que deve ser
abordado na raiz.
Conquanto
"a decisão dos italianos seja interna na Europa" - disse Turkson - "não
se pode cuidar dessas questões apenas na Europa".
"O
grande problema é abordar esta questão em sua origem desde o ângulo de
desenvolvimento, para garantir que as pessoas parem de chegar na
Europa", disse o cardeal. Turkson insistiu em que sua posição de linha
dura não é contraditória com a noção cristã de atuar como "bons
samaritanos" com pessoas em dificuldade, mas aborda a realidade do que
os países podem suportar e o que está causando a crise em última
instância.
No
início desta semana, cerca de 13.500 migrantes africanos chegaram às
margens italianas no espaço de apenas 48 horas, levando a mídia local e
os políticos a falar de uma autêntica "invasão" de imigrantes que
excedia a capacidade de assimilação do país.
De
acordo com números oficiais, mais de 73 mil migrantes chegaram à Itália
desde o início do ano, o que representa um aumento de mais de 14% em
relação ao mesmo período de 2016, quando as chegadas de registro
chegaram a 64.133.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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