MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 9 de julho de 2017

Banqueiros já avisaram a Temer que é melhor sair sem criar dificuldades


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Na Alemanha, Temer procurou aparentar normalidade
Vicente Nunes
Correio Braziliense
Assessores do presidente Michel Temer saíram a campo para ouvir integrantes do mercado financeiro sobre uma possível substituição do peemedebista pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. De todos os interlocutores, ouviram que Maia será muito bem recebido pelo capital, desde, é claro, que mantenha a equipe econômica e o compromisso com as reformas. Os investidores fizeram questão de ressaltar, nas conversas, que o melhor seria Temer não criar dificuldades para a troca de comando do país e fazer uma transição tranquila, de forma a passar segurança aos agentes econômicos. Assessores de Temer tiveram que ouvir, textualmente, que o tempo de Temer já se esgotou.
O mercado acredita, inclusive, que a troca de governo se dará, sem traumas, nos próximos 30 dias. Inclusive, interlocutores de bancos e corretoras percorreram o Congresso nos últimos dias e perceberam que está tudo praticamente acertado entre os caciques dos principais partidos da base do governo para que Temer saia e Maia assuma o comando do país.
SEM GOVERNABILIDADE – O único passo que está faltando para que a troca de Temer por Maia seja sacramentada é a posição do Centrão, formado por partidos extremamente conservadores e fisiológicos. Mas, dentro desses partidos, mesmos os que ainda se dizem com Temer já admitem que o peemedebista perdeu a capacidade de governar.
Da Alemanha, onde participou da reunião do G20, Temer já mandou sinais de que está ciente de todo o acerto para lhe tirar o comando do país. Mas promete resistir. O problema, ressaltam os articuladores do projeto para levar Rodrigo Mais à Presidência da República, é que Temer não tem mais apoio. Isso, no entender deles, ficará claro durante da votação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Haverá votos suficiente para a abertura de processo contra o peemedebista por corrupção passiva.
Dentro do Planalto, a avaliação é de que o mercado financeiro está sendo pragmático. Não acredita mais em Temer para tocar o país e fazer as reformas. O apoio ao presidente durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff se esvaiu por completo. Agora, é acreditar que Maia será capaz de fazer uma transição tranquila até 2018.
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