MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Arrogante e autoritário, na cadeia Geddel é um covarde, pronto para delação


O arrogante Geddel fez papel feio diante do juiz
Ernesto Neves e Pedro Carvalho
Veja  
Ao final do depoimento de 1h23 minutos que deu ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, Geddel Vieira Lima caiu no choro ao ouvir que vai permanecer na prisão por tempo indeterminado.
Vallisney não deu prazo para a saída de Geddel, mas disse que vai analisar o pedido de soltura novamente na próxima semana.
Conhecido pela postura rígida, ele negou ainda a aplicação de medidas alternativas pedidas pela defesa de Geddel. Entre os apelos, os advogados solicitaram a prisão domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica.
OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA – Ex-ministro dos governos Lula e Temer, Geddel foi preso em caráter preventivo na última segunda-feira (3), acusado de obstrução de justiça. Ele é suspeito de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono?, que apura supostos esquemas de fraudes na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
“Com convicção, creia nisso. Com toda força da minha alma lhe asseguro”. Foi dessa forma que o ex-ministro Geddel, preso nesta semana, respondeu ao ser questionado se ele cumpriria outras medidas cautelares, caso o juiz Vallisney convertesse sua prisão.
“Por conta de todo esse ambiente que vive o Brasil eu já estava em prisão domiciliar. Eu não saia mais”, disse.
ALGEMADO – Geddel Vieira Lima reclamou do uso de algemas. Em depoimento ao juiz Vallisney, que autorizou sua prisão, ele disse não ter recebido nenhum tipo de tratamento ruim, mas reclamou do uso de algemas em dois momentos.
O primeiro, quando viajou de Salvador até Brasília algemado, ao ser transferido para a capital na madrugada desta quarta-feira (4).
No dia seguinte, a caminho do Complexo Penitenciário da Papuda, ele foi novamente algemado: “Surpreendentemente dentro do carro fui de novo algemado. Não via necessidade disso, mas deve ser das normas”, disse. “Lá chegando, fui bem recebido. Não recebi nenhum tratamento diferenciado, nem para a melhor e nem para a pior do que os demais presidiários”.
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