MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Vereador ameaça processar colégio por ‘brincadeira’ com Ku Klux Klan


Henrique Carballal vai inicialmente abrir investigação na Comissão de Reparação da Câmara antes de acionar Anchieta na Justiça

Evilasio Junior/ BAHIA . BA
Foto: Reprodução/ Facebook
Foto: Reprodução/ Facebook

O vereador Henrique Carballal (PV) vai ingressar com um pedido de investigação na Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador para que se apure uma “brincadeira” feita por estudantes do Colégio Anchieta no chamado “Dia do Mico”, realizado nesta quarta-feira (7).
A festividade, que seria uma forma de integrar os alunos do terceiro ano com o tema “tribos urbanas”, foi marcada por um ato polêmico: jovens fantasiados de militantes do Ku Klux Klan, movimento extremista norte-americano que prega a “supremacia branca”, fazendo saudações nazistas.
“Isso é um absurdo. Estamos em pleno século 21, na Bahia, e esse tipo de ato não pode ser permitido. A escola tem que ser responsabilizada. A denúncia que nós temos, e está toda documentada, dá conta de que a direção e a coordenação da escola foram procuradas e não tomaram providência. Funcionários e alunos ficaram horrorizados com a situação”, disse o líder do governo, que é professor, em entrevista ao bahia.ba.
Segundo o edil, os gestores do centro de ensino serão convocados a comparecer ao Legislativo na próxima semana para que sejam “apontadas as responsabilidades penais no fato”.
Em nota postada em seu site, na noite desta quinta (8), o Anchieta tratou do episódio como “encenações incoerentes”, disse que “não comunga” com o ocorrido e que está “refletindo acerca do acontecimento” para viabilizar “encaminhamentos, de maneira formativa e consciente”. “Contudo, como educadores, sabemos que no trabalho com jovens, vez por outra, eles podem se equivocar no agir e no pensar, o que requer a nossa orientação como parte efetiva de intervenção no mundo adolescente, fase em constante formação”, pondera trecho do comunicado (confira a íntegra aqui).
Veja abaixo o testemunho de uma aluna no Facebook, que compõe o conjunto de provas a serem analisadas pela Câmara:
Foto: Reprodução/ Facebook
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