Por Redação BNews | Fotos: Reprodução / Google
Na sessão da noite de quinta-feira (8), Herman declarou reconhecer
procedência na alegação de abuso de poder político e econômico na
campanha de Dilma e Temer em 2014. Ele citou o uso de propina da
Petrobrás e o pagamento via caixa 2 a marqueteiros. Conforme o Estadão,
esse é o principal argumento da petição inicial apresentada pelo PSDB
após as eleições de 2014
- O relator citou os depoimentos dos delatores Sérgio Machado, Renato
Duque e Paulo Roberto Costa, operadores no esquema, para justificar o
embasamento do que deve ser o seu voto. Benjamin Herman indica que vai
pedir a cassação da chapa. "Há provas sobre recebimento de recursos
ilícitos por práticas corruptas da Petrobrás", explicou o ministro.
- Ontem pela manhã, quatro dos sete dos ministros do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sinalizaram que não vão incorporar as delações da
Odebrecht em seus votos. As defesas de Temer e Dilma defendem a exclusão
das delações.
- No momento mais tenso na sessão desta quinta-feira, o ministro
relator do caso, Herman Benjamin, disse que os colegas que rejeitam a
apreciação de fatos novos no processo "invertem" a história da Casa.
"Aqui estamos num dos julgamentos mais importantes da história do TSE
para julgar caixa 1 e não caixa 2, invertendo nossa história", afirmou.
- O ministro Tarcísio Vieira defendeu a exclusão dos depoimentos da
Odebrecht da votação. Em um parecer de dezenas de páginas, ele defendeu a
limitação do julgamento às "causas de pedir" e afirmou que "fato novo
não pode ser incorporado à demanda apenas porque se encaixa na questão
inicial". A defesa de Dilma comemora posição contra uso de delação.
Com informações do Estadão
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