MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de junho de 2017

O Brasil em situação de impasse


Caros amigos
A sociedade, os políticos e a justiça no Brasil estão diante de um impasse e dividem-se em quatro grandes grupos que passo a descrever, da esquerda para a direita.
O primeiro é composto pelas viúvas do PT e seus aliados. São os arruaceiros misturados aos viciados em mortadela e aos “Ricardos Pilha” que, nos aviões e em lugares públicos, tentam intimidar e constranger seus adversários e os suspeitos de defecção ideológica. Para esses, o objetivo é o quadro do quanto pior melhor, tanto na intensidade quanto na duração. São comandados e orientados pelos crápulas ainda com mandato no Congresso Nacional que falam, abertamente, em derramar o sangue dos idiotas úteis que ainda os seguem e aplaudem para assegurar a consecução os seus interesses escusos.
O segundo grupo é o dos que, por razões diversas – justas ou injustas, honestas ou desonestas – querem assegurar a Michel Temer (o atual chefe da quadrilha, segundo o empresário Joesley Batista) um ambiente mínimo de estabilidade e governabilidade para conduzir o País, a economia e as “reformas”, do jeito e com os resultados que forem possíveis, matando um tigre e abafando um escândalo a cada dia, até a conclusão do mandato, mantendo, nesse interim, o líder e seus aliados políticos à margem da Lava Jato.
O terceiro grupo, mesmo repudiando essa excrescência apelidada de “cidadã”, defende o cumprimento imediato da lei, doa a quem doer, atinja a quem atingir. Esse grupo parte do princípio de que é melhor uma porcaria de constituição do que nenhuma constituição e quer que Temer e todos os corruptos que o cercam caiam de uma vez por todas no colo da Lava Jato. Para ele, a absolvição da chapa Dilma-Temer foi uma cusparada na cara do Brasil, foi como se a lógica das leis tivesse sido usada como papel higiênico de segunda categoria.
O quarto grupo empenha-se por uma intervenção militar, isto é, a tomada do poder pelo argumento da força e da correção moral e patriótica das Forças Armadas, julgando que, a qualquer custo, é chegada a hora de empregar o último e decisivo recurso da Nação. Neste ponto, aceitam o confronto e os cadáveres propostos pelo primeiro grupo, bem como o risco de internacionalização da solução para a crise brasileira.
Diante da adversidade da situação, da profundidade do caos moral e da falta de maturidade da opinião pública, essa divisão é natural, mas não contribui para o fim da crise e do mal que causa ao País, pelo contrário, coloca em apuro o problema e a solução para ele, particularmente após a expansão e o agravamento das delações de Joesley Batista, o manipulador de propinas cuja delação superou todos os exercícios de imaginação.
A maioria dos brasileiros e a solução do impasse que trava e atrasa o Brasil estão, obviamente, inseridos nos grupos mais à direita, no rigoroso cumprimento das leis em vigor, no bom senso e na honestidade de propósitos dos impacientes, tudo sob a garantia última do declarado comprometimento das Forças Armadas com a estabilidade da Nação, com o respeito à Constituição e com a legitimidade do seu emprego em defesa dos verdadeiros interesses nacionais.
É o que penso.
Gen Bda Paulo Chagas

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