Por Redação BNews
Acusada de montar operações no mercado
financeiro para faturar com as acusações que fez ao presidente Michel
Temer e outros políticos, a JBS decidiu contratar uma auditoria externa e
promover uma devassa nos dados relativos à compra de ações e operações
de câmbio da empresa, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha.
Segundo a publicação, sabendo que a
punição pode ser pesada, a companhia prepara material para se defender
nas investigações de que se tornou alvo após a divulgação das delações
dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
A coluna detalha que a solução foi
acordada em reunião do conselho da empresa, semana passada. Na ocasião, o
grupo também afastou Wesley da supervisão das áreas de mercado
mobiliário e de câmbio. Ambas as decisões foram tomadas a pedido do
empresário.
Após o anúncio de que será processado por
Temer, Joesley prepara um pedido de exceção da verdade. O instrumento
dará a ele o direito de, acusado de calúnia, comprovar suas declarações
solicitando até a quebra do sigilo de quem entrou com a queixa-crime.
Ainda de acordo com o jornal, no
Congresso, a ordem é desconstruir as falas de Joesley. Aliados do
presidente questionam a importância dada pelo dono da JBS a Temer. Com
ironia, afirmam que, para um vice, o status de chefe da organização
criminosa era alto demais.
Por fim, a publicação revela que até
tucanos que pedem o desembarque do governo avaliam que o tiro Joesley
pode sair pela culatra.
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