A
diretoria executiva da Petrobras aprovou uma nova política de preços
para venda às distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) em
botijões, para uso residencial, com o primeiro reajuste previsto para
hoje. A nova fórmula de preços levará para um aumento médio nas
refinarias de 6,7% em junho. Se repassado integralmente ao consumidor, a
Petrobras calcula que o preço do gás de cozinha subirá, em média, 2,2%,
ou R$ 1,25 por botijão, “se forem mantidas as margens de distribuição e
de revenda e as alíquotas de tributos”, segundo a estatal.
O preço ao consumidor não
necessariamente reflete o ajuste nas refinarias. Isso depende de
repasses por outros agentes da cadeia de combustíveis, como
distribuidoras e revendedores. A Petrobras informou que o preço final às
distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do
propano no mercado europeu, convertida em reais, pela média diária das
cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.
Nos próximos meses, os reajustes estão
previstos para o dia 5 de cada mês. O último aumento do gás de botijão
ocorreu no dia 21 de março. Ainda de acordo com a Petrobras, a nova
política de preços não se aplica ao gás de uso industrial e comercial.
Ao detalhar como será a composição do preço do botijão, o diretor da
estatal Jorge Celestino ressaltou que haverá um aumento na margem do
preço da companhia e uma diminuição do valor de distribuição e revenda.
Até então, a Petrobras respondia por cerca de 25% do valor final, outros
20% são tributos e o restante do preço é composto por distribuição e
revenda.
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