Ação deixou 10 mortos, entre 7 vítimas e 3 suspeitos, além de 48 feridos
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DANIEL SORABJI / AFP
Três homens atropelaram com uma van os pedestres na famosa London Bridge. Quando chegaram do outro lado do Rio Tâmisa, na região do Borough Market, desceram carregando facas e atacaram pessoas em restaurantes e na rua, esfaqueando as vítimas. Em menos de 10 minutos, policiais chegaram ao local e mataram os três terroristas. Os suspeitos estavam vestidos com roupas imitando homens-bomba. Uma testemunha disse à BBC que um dos terroristas gritou "isto é por Alá" enquanto atacava.
Ao fim de uma reunião extraordinária de seu comitê de segurança, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que o país se enfrenta "uma nova forma de ameaça" nas quais os autores dos atentados "se copiam uns aos outros" e se inspiram na "malvada ideologia do extremismo islamita".
Segundo o jornal britânico The Guardian, o Conselho muçulmano da Grã-Bretanha (MCB) condenou o ataque e disse que iria lançar uma nova campanha para garantir que a atividade seja reportada à autoridades.
— Na noite passada, testemunhamos, mais uma vez, o horror infligido em nossas ruas. Esta é a terceira vez em alguns meses. Eles são verdadeiramente chocantes e nós o condenamos nos termos mais fortes — disse o secretário-geral da entidade, Harun Khan.
Khan acrescentou que o Reino Unido precisava "permanecer unido e, de nossa parte, em particular, podemos trabalhar mais para ajudar nossos jovens a se relacionarem com este país e a fé que tem as ferramentas para torná-los cidadãos modernos".
O representante disse ainda que a comunidade muçulmana como um todo não deve se desculpar por isso, porque apenas os atacantes eram responsáveis por suas ações.
— É dever de todo muçulmano falar contra esse tipo de injustiça. Não estou me desculpando pelo que fizeram e ninguém deveria pedir desculpas por eles, porque eles escolheram fazer alguma coisa. Mas o que eu posso fazer como cidadão e como muçulmano é condenar suas ações.
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