MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Admar Gonzaga, aquele que não aceita investigar caixa 2, não surpreendeu


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Gonzaga cumpriu a missão que lhe foi atribuída
Deu em O Globo
Em seu voto, o ministro Admar Gonzaga afirmou que não ia considerar as informações fornecidas pelos delatores da Odebrecht e o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura:  “Entendo que o julgamento da causa deve ficar adstrito as alegações constantes nas iniciais e acrescento que não levarei em consideração o que foi incluído a partir de 1º de maio deste ano”.
NÃO HÁ PROVAS? – Admar Gonzaga também disse, em seu voto, que não viu, entre as provas apresentadas, a comprovação de desvio de dinheiro nos contratos entre a campanha da chapa Dilma-Temer e as gráficas:
— Não há como categoricamente afirmar que parte do dinheiro contabilizado tenha sido objeto de desvio e que não houve produção dos materiais.
— Diante de disso e à míngua de um contexto probatório contudente diante da gravidade sustentada, não reconheço a prática de abuso de poder em decorrência dos fatos em análise.
SEM CONTAMINAÇÃO –  Gonzaga rebateu a tese do relator, Herman Benjamin, sobre eventual contaminação da conta dos partidos por terem recebido parte de recursos de forma ilícita, que ele chamou de “propina poupança”.
O ministro questionou se algum partido poderia disputar as próximas eleições se isso fosse aceito pela Corte.
— Ou seja, todo aquele dinheiro estaria contaminado. Portanto, vamos fechar as portas dos partidos. Quando se descontamina isso? Das eleições próximas esses partidos não poderão participar? — questionou.
O ministro afirmou que há comprovação da existência do esquema de desvio de recursos da Petrobras para partidos políticos, mas não se sabe se esses recursos abasteceram a campanha da chapa Dilma-Temer.
— Todavia, não há prova segura e cabal de que as doações para a campanha de 2014 tenham decorrido do esquema de propina que ocorreu na Petrobras, nem que os recursos repassados pelas empresas tenham ocorrido de forma ilegal — afirmou, ao votar contra a cassação da chapa Dilma/Temer.


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